O ex-deputado federal e presidente estadual do PSD, Pedro Cunha Lima, avaliou nesta terça-feira (21) como positiva a chegada do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), ao grupo das oposições na Paraíba. Em entrevista à Rádio Correio FM, Pedro destacou que a adesão do gestor da capital representa um reforço significativo para o bloco oposicionista, conferindo mais força e competitividade ao grupo.
“A chegada do prefeito da capital ao bloco das oposições é uma soma importante. Fortalece, dá musculatura, competitividade. A gente que, na última eleição, não perdeu para um candidato, mas para uma estrutura. Uma estrutura que foi lá e tratorou uma eleição com a força da máquina. Agora é bom ver que, de lá pra cá, a gente vem numa crescente, equilibrando essa disputa”, afirmou o ex-deputado.
Pedro ressaltou que há um entendimento comum entre as lideranças da oposição de que a movimentação de Cícero é estratégica e positiva, mesmo que isso possa reduzir seu próprio espaço político.
“Houve uma compreensão, de todo o campo das oposições — e eu faço parte disso — de que a chegada do prefeito da capital era um movimento politicamente importante. É uma soma, dá competitividade. Então, se a minha candidatura enfraquece porque a oposição está crescendo, faz parte. Eu vou continuar cumprindo meu papel. O que me move é a sensação de estar militando na direção correta”, declarou.
Sobre sua pré-candidatura ao Governo do Estado, Pedro reafirmou que permanece no páreo e defendeu que o grupo oposicionista defina seus rumos ainda em 2025.
“Meu nome continua à disposição. Eu não vou abrir mão de uma agenda, de um debate. Defendo que a gente tome uma decisão até o final deste ano. Claro que há movimentos recentes, como a chegada do prefeito Cícero. A oposição não tem obrigação de se unir em uma única candidatura no primeiro turno. Não vejo problema em ter duas ou três candidaturas de oposição; o importante é que, no segundo turno, estejamos todos juntos”, concluiu.
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