Que o diga o rei Davi, segundo e mais importante rei de Israel. Ao confiar em si mesmo e em seus guerreiros, foi achado em falta diante de Deus e declarou:
“Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.” (2 Samuel 24:14)
Cair nas mãos dos homens e, pior ainda, de inimigos que anseiam pelo nosso fracasso é doloroso. Vejo essa realidade hoje refletida na vida do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Analistas afirmam que sua condenação é questão de tempo, como se tudo já estivesse preparado para o veredito final. Alguns de seus amigos já o abandonaram; outros, porém, não o fizeram porque sabem que existe um número considerável — cerca de 55% dos brasileiros que ainda o segue e o abraça.
O cerco parece se fechar, com escoltas especiais cercando sua residência. A cena lembra o pedido dos sacerdotes e fariseus a Pilatos: “Envie uma guarda para vigiar o túmulo de Jesus, pois Ele disse que ressuscitaria” (Mateus 27:62–66). A história se repete: quando a esperança parece selada, uma luz do Alto sempre ressurge.
Hoje, nos portais da Paraíba, li críticas que apontavam para o excesso no monitoramento à residência do ex-presidente. Essas palavras, vindas do ex-presidente do PT estadual, Jackson Macedo, me fizeram repensar meu próprio conceito a respeito dele. Afinal, mesmo em lados políticos opostos, a sensatez e o equilíbrio precisam prevalecer.
Creio que nem tudo está perdido. Que o Brasil encontre paz, e que Jair Bolsonaro receba um veredito sensato e justo.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro