Em entrevista à imprensa campinense no dia de ontem (08), o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), ratificou sua disposição em disputar uma vaga no Senado Federal em 2026. Filiado ao Republicanos e pai do atual presidente da Câmara dos Deputados, Nabor destacou que sua legenda irá continuar na base governista, reafirmando apoio ao projeto político do governador João Azevêdo (PSB), que deve deixar o cargo para disputar o Senado, abrindo espaço para o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) assumir o governo e concorrer à reeleição.
Ainda segundo o atual gestor de Patos e pré-candidato ao Senado sua pré-candidatura surge como uma oportunidade de fortalecer o Sertão da Paraíba no Congresso Nacional. “Pela primeira vez na história, Patos pode não ter um candidato ao Senado, e a cidade é grande o suficiente para compreender que precisa de mais representantes. Nosso nome sendo escolhido será importante não só para Patos, mas para o Sertão e para o fortalecimento do municipalismo”, afirmou.
Indagado sobre deixar a prefeitura após ter sido reeleito com ampla margem de votos, o gestor disse acreditar que a população de Patos entenderá sua decisão, já que terá continuidade administrativa com o vice-prefeito, professor Jacob. “Ele é um grande companheiro e tem todas as condições de tocar a gestão”, disse Nabor ao destacar ainda que seu partido está alinhado com o PSB. “Desde a primeira gestão do governador João Azevêdo, estivemos juntos. Construímos esse projeto coletivamente e a Paraíba avançou muito por conta dessa união de partidos”, afirmou Wanderley.
Questionado sobre a pré-candidatura do deputado estadual Adriano Galdino a governador, o mesmo estando no Republicanos, ele disse. “É natural que nesse período pré-eleitoral vários nomes se apresentem. Tenho certeza de que vamos partir unidos para garantir que a Paraíba continue avançando”, comentou Nabor ao ratificar seu note de campanha a Senador que é representar as demandas municipais, sobretudo em áreas como saúde, educação, infraestrutura e primeira infância. “Nós prefeitos sabemos as dificuldades que vivemos. Essas pautas precisam ser defendidas em Brasília, e o Senado pode ser um espaço importante para isso”, finalizou.
Redação