Não se trata de desmerecer veteranos, tampouco de ignorar suas contribuições ao longo dos anos. A política, como tudo na vida, precisa de continuidade com inovação, de líderes que consigam dar sequência às conquistas anteriores, mas trazendo sangue novo, ideias atualizadas e visão de futuro. E nesse contexto, o hoje vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), desponta como um nome que combina experiência com essa capacidade de inovação, representando uma aposta consistente para a sucessão do governador João Azevêdo (PSB).
Lucas representa sim um novo tempo. Jovem, sereno e respeitoso, ele pratica uma política de diálogo, conversando pessoalmente com lideranças e ampliando relações com desenvoltura e humildade. Seu estilo lembra o próprio João Azevêdo, conhecido por sua postura civilizada, ponderada e racional. Ambos compartilham uma visão de gestão pública centrada na eficiência, na serenidade e no equilíbrio, evitando ruídos políticos e escândalos que tanto desgastam a imagem do poder. Lucas sabe que ser gestor é saber ceder quando possível e saber ponderar quando necessário.
A habilidade de diálogo de Lucas já produziu resultados concretos. Um exemplo recente é a aproximação com Adriano Galdino (Rep), que, apesar de ter inicialmente ressalvas, após conversas com Lucas, declinou de uma possível candidatura própria e optou por apoiá-lo, levando consigo uma gama de lideranças. Embora Galdino negue formalmente, seu nome também pode figurar como opção para vice, decisão que deve ser tomada apenas em junho do próximo ano, deixando, nesse ínterim, espaço para novas conjecturas.
O que se sabe é que o que distingue Lucas Ribeiro de outros nomes é justamente sua postura. Ele não carrega os traumas de governos autoritários ou personalistas, nem remete a eras marcadas por confrontos desnecessários. Diferentemente de governos centralizadores e truculentos, que deixaram marcas negativas na memória de muitos paraibanos, Lucas aposta na construção de consensos, na escuta ativa e no respeito às diferenças.
Como ensina Maquiavel em O Príncipe: “É necessário a um príncipe saber usar bem a virtude (capacidade, habilidade, prudência) e a fortuna (circunstâncias favoráveis); porque, sem elas, nenhum homem consegue manter-se no poder.” Lucas Ribeiro demonstra essa combinação de virtude e prudência: constrói confiança, amplia alianças e exerce liderança com equilíbrio, sem recorrer a imposições ou confrontos.
A política do futuro exige líderes que unam, que construam pontes, que priorizem soluções em vez de alimentar conflitos. E Lucas Ribeiro demonstra, de forma consistente, essa capacidade: de dialogar, de articular, de somar forças sem imposições.
Ainda é cedo para decisões definitivas, mas já é tempo de observar com atenção. A sucessão estadual exigirá lideranças capazes de equilibrar experiência e inovação, firmeza e diálogo, resultados concretos e respeito às diferenças. Lucas Ribeiro tem mostrado, ao longo de sua trajetória, indícios de que possui essas qualidades.
Resta aos paraibanos ponderar sobre que tipo de liderança desejam para o futuro do estado.


