Prestes a se filiar ao Republicanos, o deputado estadual Felipe Leitão reforçou nesta terça-feira (27) o coro liderado por Adriano Galdino (Republicanos), presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, sobre o peso e a importância estratégica da legenda no cenário político estadual. Em entrevista concedida hoje, antes de sua filiação oficial ao partido — marcada para a próxima sexta-feira (30) —, Leitão não poupou palavras ao exaltar o tamanho da sigla e a sua capacidade de definir os rumos das eleições de 2026.
“Todo mundo sabe da musculatura, do peso político que tem o Partido Republicano no estado da Paraíba. Podemos sim considerar o Republicanos um divisor de águas nas próximas eleições estaduais”, afirmou.
O parlamentar destacou que, na eleição passada, o Republicanos apoiou o governador João Azevêdo (PSB) sem exigir espaço na chapa majoritária, mas que o cenário mudou. “Agora, o Republicanos cresceu muito mais. Tem a maior bancada federal do estado da Paraíba, nove deputados estaduais com a minha entrada, o presidente e o vice da Assembleia, mais de 50 prefeitos, e tantos outros que irão se filiar. É um partido inegavelmente forte e cada vez mais robusto”, ressaltou.
Leitão também elogiou a liderança do deputado federal Hugo Motta, presidente estadual da legenda, e lembrou que o Republicanos hoje conta com as maiores bancadas tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa da Paraíba. “É o maior partido da Paraíba. E ano que vem, esse partido que já é gigante vai crescer mais ainda”, previu.
Ao ser questionado se o governador João Azevêdo estaria “perdido” sem o apoio da legenda, Felipe foi diplomático, mas direto: “Não estou dizendo que João está perdido. Estou dizendo que o Republicanos é um partido que pode decidir as eleições.”
Segundo o parlamentar, além de sua filiação, outros deputados aguardam apenas a abertura da janela partidária para também se unirem ao Republicanos, o que pode elevar ainda mais o número de cadeiras na Assembleia Legislativa. “Hoje somos nove, amanhã podemos ser 12 ou 13. Só Deus sabe o tamanho da articulação que o partido tem feito”, concluiu.
Redação