O PL Antifacção foi aprovado na Câmara dos Deputados com 370 votos a favor e 110 contra, um passo importante no enfrentamento ao crime organizado no país.
Destaco o empenho do deputado Guilherme Derrite, que trabalhou intensamente na construção do texto, e também o papel firme do presidente da comissão especial, deputado Alberto Fraga, que conduziu os debates com responsabilidade.
Também merece reconhecimento o trabalho do presidente da Câmara, o paraibano Hugo Motta, cuja atuação foi essencial para acelerar as discussões e garantir a votação de um tema tão urgente para a segurança nacional.
Apesar dos avanços, muitos brasileiros esperavam a chamada “cereja do bolo”, que seria a classificação das facções como grupos terroristas. Isso permitiria penas mais rígidas e maior cooperação internacional. Ainda não foi desta vez, mas o debate permanece vivo.
O governador Tarcísio de Freitas também acabou colhendo parte dos méritos, uma vez que Derrite integra sua equipe em São Paulo, o que naturalmente o projeta politicamente para 2026.
Agora, espera-se que o Senado trate o tema com a mesma seriedade demonstrada pela Câmara, para que o país dê um passo decisivo contra o crime organizado.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro


