O senador Efraim Filho (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (23) que o alinhamento com o campo da direita em nível nacional deve ser determinante para confirmar o seu nome como o presidente da federação entre o União Brasil e o Progressistas na Paraíba. A declaração foi dada durante entrevista à rádio Correio 98 FM, e ocorre em meio à disputa interna pela liderança do bloco no estado, também envolvendo o vice-governador, Lucas Ribeiro (PP).
“O que a gente tem visto da Federação em plano nacional: Ciro Nogueira, ex-ministro do presidente Bolsonaro. Antônio Rueda, presidente do meu partido, União Brasil, que preside a Federação em 2026. Os dois já disseram que o projeto da Federação é um projeto nacional para uma candidatura de oposição. Isso facilita a minha condução aqui na Paraíba, porque na Paraíba quem tem condições de assumir essa posição nacional sou eu”, defendeu o senador.
O parlamentar afirmou que o caminho que está sendo trilhado aqui no estado também corresponde a esse direcionamento na esfera nacional.
“Inclusive, essa é a articulação que está acontecendo. A aliança com a outra ala da oposição na Paraíba, na oposição a João Azevedo, que é a ala do PL, com Marcelo Queiroga, com o Cabo Gilberto, Walber Vigolino, que tem construído a aproximação para votar no meu nome como pré-candidata governador. Isso casa com o projeto nacional da Federação”, acrescentou.
Efraim também acredita que a dificuldade das lideranças nacionais da federação de dialogarem com agrupamentos ligados ao governo Lula e a esquerda também devem lhe favorecer.
“O outro lado, o lado dos Progressistas, que é o vice-governador, pela vinculação de João Azevêdo com Lula, tem dificuldades de cumprir essa mesma missão”, comparou.
Ele ainda lembrou que os representantes dos PP no estado apostavam que a presidência da federação na Paraíba já seria definida desde o início da união. O fato não aconteceu, como sempre deixou claro o senador.
“A expectativa do lado Progressista era já na largada da Federação abocanhar o comando. Alardearam isso e venderam para a Paraíba. Eu disse não. Provei que estava certo, que a decisão foi postergada para 2026, pra que desse tempo de a gente amadurecer os cenários”, afirmou.
Por fim, o parlamentar revelou que a composição da chapa majoritária já está em articulação e contará com representantes bolsonaristas na Paraíba. Segundo Morais, o nome do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve ser confirmado para disputar uma das vagas de senador, unificando já no primeiro turno as duas supostas chapas de oposição ao projeto comandado pelo governador João Azevedo (PSB).
PB Agora