A decisão do presidente do PSD na Paraíba e ex-deputado federal, Pedro Cunha Lima, de não disputar o Governo da Paraíba em 2026, trouxe um elemento adicional que passou a repercutir entre lideranças da oposição. O compromisso de dedicar-se a um novo ciclo acadêmico após as eleições, revelado por ele próprio nas redes sociais, mexe diretamente com os planos de lideranças como o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), e o senador Efraim Filho (União Brasil).
Os dois pré-candidatos do campo de oposição vinham trabalhando com cenários de composição majoritária que incluíam Pedro como opção estratégica, principalmente para ocupar a vaga de vice- governador.
O anúncio de Pedro foi feito no início da tarde desta terça-feira (8), quando o ex-tucano confirmou que não será candidato ao Governo do Estado e que, logo após o pleito, pretende ingressar em um novo mestrado em políticas públicas.
“Vou me somar ao movimento de oposição do nosso Estado, quero colaborar, mas passada a eleição eu decidi resgatar um sonho antigo, que é fazer um novo mestrado”, afirmou.
Apesar do provável afastamento da política partidária após as eleições 2026, Pedro reforçou que seguirá contribuindo com a defesa de pautas ligadas à educação.
“Existe um ativismo que não vai sair de mim, e isso faz parte do sentido que eu dou pra minha vida, lutar por um coletivo, buscar uma educação de qualidade, vaga de creche, cuidado na primeira infância, alfabetização na idade certa. Essas coisas me movem, me mobilizam”, pontuou.
Diante do atual cenário, Cícero, Efraim e as demais lideranças que compõem a posição devem avançar em novos diálogos para formatar a composição das majoritárias visando o processo eleitoral do próximo ano.
PB Agora
