Após lançar sinais públicos de aproximação com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), agora a oposição paraibana voltou seus olhos para outro nome estratégico da base governista: o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos).
A investida foi feita pelo senador Efraim Filho (União Brasil), pré-candidato ao governo do Estado em 2026, durante entrevista ao Blog do Jordan Bezerra, nas festividades de São Pedro, em São Mamede. Ao comentar o cenário político, Efraim foi direto: “A missão da oposição é construir pontes. Cícero e Adriano, se quiserem vir, serão bem recebidos. Aqui eles encontrarão palavra e compromisso”.
A declaração ocorre em um momento de intensas articulações e reposicionamentos para as eleições de 2026. Após os gestos de lideranças como Cássio Cunha Lima (PSD), Pedro Cunha Lima (PSD) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB), a oposição busca ampliar sua base e atrair nomes que demonstram sinais de insatisfação com a gestão do governador João Azevêdo (PSB).
Efraim criticou os 16 anos de domínio do PSB na Paraíba, classificando o atual governo como “engessado”, e defendeu uma renovação no comando do Executivo estadual. Para ele, o momento é de escuta popular e formação de alianças com base em compromissos concretos. “Estamos dialogando com diversos segmentos e lideranças. A escolha da chapa será baseada em pesquisa, sintonia com o povo e capacidade de gestão”, disse.
Sobre a composição da majoritária, Efraim ressaltou que o segundo nome da chapa ainda está em aberto, mas que figuras como Pedro Cunha Lima, Romero Rodrigues e Veneziano Vital são peças-chave nas articulações. “Vamos definir até outubro, com possibilidade até mesmo de alianças com setores do PL ou dissidentes do atual governo”, adiantou.
Questionado sobre a disputa interna pela direção da federação União Brasil/PP na Paraíba, Efraim afirmou que está pronto para qualquer cenário. “Minha aliança é com o povo da Paraíba. Com partido A, B ou C, sigo firme no propósito de oferecer um novo modelo de gestão para o nosso Estado”, concluiu.
Redação