O secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira Filho, declarou nesta quinta-feira (18) que já estruturou todo o planejamento da pasta até abril de 2026, prazo-limite para desincompatibilização de gestores que desejam disputar as eleições do próximo ano. Embora tenha afirmado que o prefeito Cícero Lucena (PP) não confirmou qualquer decisão sobre candidatura ao Governo da Paraíba, o secretário manifestou apoio à possibilidade, afirmando que o estado “ganharia” com sua gestão.
“O prefeito não chegou a falar isso comigo, ele não disse que deixaria o cargo em abril, mas eu já estruturei todo o planejamento da Saúde até essa data. Pelo que vejo e pelo que penso, seria muito importante para a Paraíba ter um cara como Cícero Lucena gerindo o estado, dando continuidade à interiorização da saúde que ele também defende e que vem sendo feita pelo governador João Azevêdo”, declarou Luis Ferreira.
Segundo ele, o plano da Secretaria até abril inclui a ampliação da cobertura da atenção primária, um dos compromissos mais fortes da gestão municipal. “Estamos trabalhando para que João Pessoa volte a ter 100% de cobertura com PSFs. Vamos entregar duas novas unidades ainda este ano, mais três até dezembro, e se tudo correr bem, iniciar a construção de mais uma até abril de 2026. O prefeito quer garantir que nenhuma área da cidade fique sem uma unidade básica de saúde”, afirmou.
Luis Ferreira também destacou outros projetos prioritários que devem ser entregues até o prazo planejado, como o novo Centro de Especialidades Odontológicas (CEL), o CER IV (Centro Especializado em Reabilitação) e diversos serviços voltados ao acolhimento e melhoria da qualidade no atendimento à população.
“Queremos melhorar ainda mais o que já é ofertado. As pessoas precisam chegar ao serviço público e se sentirem acolhidas. É isso que estamos buscando entregar com nossas equipes, com estrutura e com cuidado”, completou o secretário.
A fala de Luis Ferreira reforça os bastidores que especulam uma possível candidatura de Cícero Lucena ao Governo do Estado, sinalizando que, ao menos na área da Saúde, a gestão já está se preparando para essa possibilidade.
Redação