O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, recebeu um comunicado oficial detalhando a situação de cerca de 50 brasileiros que se encontram em Israel, entre eles o governador de Rondônia, Marcos Rocha, e os prefeitos de Belo Horizonte, Fuad Noman, e de João Pessoa, Cícero Lucena. As autoridades integram duas delegações estaduais e municipais em visita oficial ao país, a convite do governo israelense.
Segundo o informe, o Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Tel Aviv, está com operações suspensas devido ao aumento das tensões na região. O espaço aéreo israelense também permanece fechado, sem previsão oficial de reabertura. Imprensa local indica que a medida pode durar de dois a três dias, por razões de segurança.
Com a principal rota de saída bloqueada, outras alternativas foram analisadas. Os postos de fronteira com a Jordânia e com o Egito (Taba) estão abertos, embora sujeitos a alterações nos horários. No entanto, o espaço aéreo jordaniano também foi fechado recentemente, o que inviabiliza um retorno imediato ao Brasil por essa via.
A opção terrestre pelo Egito exigiria atravessar a península do Sinai, região considerada de alto risco, além de depender de autorização prévia do governo egípcio para a entrada dos brasileiros.
Diante das dificuldades logísticas e da instabilidade regional, o Ministério das Relações Exteriores recomenda que todos os brasileiros permaneçam em locais seguros, próximos a abrigos, e evitem deslocamentos. A orientação é aguardar no país até que haja uma mudança significativa no cenário, como a reabertura do espaço aéreo.
O MRE mantém contato permanente com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e monitora de perto os desdobramentos para garantir a segurança e o eventual retorno dos cidadãos brasileiros.
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