O deputado estadual, Walber Virgolino (PL), admitiu, na noite desta segunda-feira (21), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não disputará as eleições de 2026.
Em entrevista, o parlamentar citou a situação jurídica como entrave que barra a candidatura do ex-mandatário. Mesmo não concorrendo ao pleito, Virgolino assegura que Bolsonaro terá papel importante no pleito.
“A gente já sabe que ele não será candidato. Está fora do jogo presidencial, mas não está fora da política. Quem ele indicar será um forte concorrente e eu tenho certeza que vai ganhar as eleições de Lula. Bolsonaro não vai está na cabeça, deixa os holofotes e vai trabalhar nos bastidores. Nos bastidores é ele é muito mais importante que batendo de frente”, destacou.
Walber Virgolino disse não esperar que o aliado político chegue a ser preso, mas assegura que, se isso acontecer só ajudará a campanha da esquerda.
“Ele na cadeira ajuda mais que solto porque vai haver a comoção pública. Dos atos do dia 8 de janeiro até agora a gente não viu o povo na rua. Com Bolsonaro a gente já viu o povo se manifestando e as pessoas que estavam adormecidas de ir pra rua e pressionar porque o PT e o Comunismo não resiste ao povo na rua”, ponderou.
Disputa estadual
O deputado estadual afastou qualquer pretensão dele disputar vaga no Senado no próximo ano. Virgolino avaliou que não se arriscaria por acreditar que não teria nenhuma chance de vencer nomes com mais estrutura econômica e política como têm o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), pai do atual presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos).
“Eu só vou disputar com chance para ganhar. Não vou fazer graça e perder meu mandato que anda bem para depois ficar sem mandato e sendo perseguido”, justificou.
Já para o Governo, Virgolino aposta em uma candidatura de Marcelo Queiroga (PL).
“Para segurar o partido e eleger deputados federais e estaduais tem que ser ele. Ele tem discurso, têm o respeito do ex-presidente Jair Bolsonaro, a liderança do partido e o respeito dos deputados e correligionários. Já foi testado e mostrou pra que veio”, argumentou.
União com Efraim Filho
Walber Virgolino se mostrou simpático a uma aliança Efraim Filho (União Brasil) sendo o senador o cabeça de chapa para o governo. Entretanto, Virgolino só acredita que só será possível, se Efraim migrar para o PL.
“Brasília não quer essa composição com o União Brasil e nem Efraim quer. Eu acho que Efraim tem chance e se ele for nosso candidato tem que ser pelo PL, mas isso se Marcelo Queiroga não quiser”, defendeu.
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