Com o lançamento da pré-candidatura do senador Efraim Filho (União Brasil) ao Governo da Paraíba e do ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) ao Senado, oficializados durante evento com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em João Pessoa nesta sexta-feira (25), a chapa bolsonarista no estado já ganho forma, mas ainda tem duas vagas estratégicas em aberto: a de vice-governador e a da segunda vaga ao Senado Federal.
As articulações seguem nos bastidores e levantam dúvidas sobre quem completará o time bolsonarista para a disputa de 2026. A definição do vice deve buscar equilíbrio geográfico ou partidário, podendo vir de partidos aliados ou de lideranças regionais com forte capilaridade política. Já a segunda vaga ao Senado permanece indefinida, e especulações sobre os nomes seguem circulando, ainda sem confirmações concretas.
Tradicional aliado do senador Efraim Filho no campo das oposições na Paraíba, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) já havia deixado claro, de forma categórica, que não integrará uma chapa bolsonarista. Apesar da relação institucional com Efraim, Veneziano tem posicionamento político divergente e apoia o presidente Lula.
A possibilidade de Veneziano na chapa, portanto, está descartada neste novo cenário.
Outro nome cotado para compor a chapa oposicionista na Paraíba é o do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD). No entanto, ele descartou a possibilidade de disputar uma das vagas ao Senado, deixando claro que sua pretensão é liderar uma candidatura ao Governo do Estado. Com Efraim oficialmente lançado como pré-candidato, esse caminho também já não se viabiliza dentro da mesma coligação.
Diante disso, cresce a expectativa sobre quais caminhos Pedro e Veneziano possam construir rumo à disputa em 2026.
Uma nova chapa oposicionista para a disputa pelo Palácio da Redenção em 2026 não é descartada, representando um projeto alternativo ao bolsonarismo e também ao grupo do atual governador João Azevêdo (PSB). Ambos já disputaram o governo anteriormente e mantêm bases eleitorais consolidadas no estado.
Os próximos meses devem ser decisivos para definir alianças tanto na oposição quanto pelo grupo governista.
PB Agora