Nos bastidores da política paraibana, especula-se que a chapa do PL para o Senado em 2026 deve fechar apoio ao nome do prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), como uma das escolhas estratégicas da oposição.
Segundo informações extraoficiais, o senador e pré-candidato ao Governo, Efraim Filho (União Brasil), já teria sinalizado apoio a Nabor, ampliando a articulação, que já contaria com Marcelo Queiroga (PL).
Fontes indicam que a decisão poderia estar condicionada à atuação do deputado federal Hugo Motta (Republicanos), filho de Nabor, em pautas estratégicas na Câmara dos Deputados. Teria sido dito que, caso Hugo pautasse a anistia da forma desejada pelo PL, o apoio a Nabor ao Senado – que integra a base governista – estaria praticamente garantido.
A entrada de Nabor na chapa é interpretada como um movimento pragmático de Efraim, que buscaria consolidar bases eleitorais no Sertão e fortalecer o campo conservador do estado.
A estratégia também deixaria o Partido Novo em segundo plano, já que a pré-candidatura do Major Fábio ao Senado dependeria de abnegação, já que serviria apenas para cumprir tabela. Ele estaria na chapa, mas sem o apoio dos colegas na majoritária.
A aliança entre União Brasil, Republicanos e PL, ainda que informal, é vista como um indicativo de que o cenário da oposição na Paraíba começa a tomar forma, com negociações condicionadas a interesses políticos e à capacidade de articulação regional dos candidatos.
Apesar das especulações, até agora, nem Efraim nem Queiroga deram declarações oficiais acerca do tema.
Redação


