Investigar; identificar criminosos; representar por mandados de busca e de prisão; e deflagrar as operações para prender os autores dos delitos. Essa é a explanação, resumida, que pode ser dada pela Polícia Civil da Paraíba para explicar a redução de 54% nos índices de mortes violentas no município de Bayeux. Os dados são referentes aos cincos primeiros meses (janeiro a maio) de 2024 e 2025.
Por se tratar de uma das regiões sensíveis no mapa da violência na Paraíba, a Polícia Civil – por meio da 4ª Delegacia Seccional – elaborou um plano de repressão qualificada focada em integrantes de facções criminosa em Bayeux. O trabalho contou com o apoio do Ministério Público, da Polícia Militar e do Poder Judiciário.
“A essência da Polícia Civil é investigar crimes. Isso demanda muito esforço, perspicácia, análises de provas técnicas e testemunhais, além de checagem de informações que a investigação apura no decorrer dos levantamentos. Todo esse trabalho realizado pela Polícia Civil é necessário para que o sistema de justiça conceda os mandados de busca e de prisão e, consequentemente, as organizações criminosas sejam desarticuladas”, explicou o delegado seccional João Paulo Amazonas.
Ele informou que, somente neste ano de 2025, a Polícia Civil já prendeu mais de 150 pessoas diretamente ligadas a grupos criminosos responsáveis por crimes graves em Bayeux. “Nessas ações, apreendemos várias armas de fogo e veículos utilizados no cometimento de roubos, homicídios e tráfico de drogas. É muita gente sentindo a resposta do Estado, e o resultado é este: 54% de redução nos assassinatos”, afirmou Amazonas.
De acordo com o delegado, além das prisões realizadas, a PCPB constatou também que muitos criminosos acabaram fugindo de Bayeux para estados do Sudeste, temendo serem capturados nessas operações.
“Ainda assim, a Polícia Civil continua investigando os foragidos. A imprensa é testemunha, por exemplo, de que a PCPB tem prendido dezenas de criminosos fora do nosso estado. Atualmente, temos tecnologia e treinamento para localizar essas pessoas, o que vem sendo feito constantemente”, concluiu o delegado.
Ascom Polícia Civil