Uma bebê de apenas um mês de vida sofreu um grave acidente hospitalar após a suposta administração incorreta de uma medicação intravenosa durante internação no Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra de Menezes (HIMA), em Juazeiro do Norte (CE). O caso ocorreu em junho deste ano e evoluiu para necrose no pé da criança, que precisou passar por cirurgia reparadora e segue em tratamento para evitar sequelas permanentes.
De acordo com ela, a técnica teria minimizado a situação, atribuindo a preocupação ao fato de a mãe ser “de primeira viagem”. A equipe só teria agido horas depois, entre 7h30 e 8h da manhã, quando profissionais de outro turno retiraram o líquido extravasado. Contudo, o estado do tecido já havia se agravado. O quadro evoluiu para necrose, tornando necessária uma cirurgia.
A bebê permaneceu internada no Hima até o dia 8 de julho, quando foi transferida para o Hospital São Vicente, em Barbalha. Lá, passou por um procedimento de enxerto, no qual uma porção de pele da coxa foi utilizada para reparar a lesão no pé.
Atualmente, a criança convive com uma cicatriz permanente, dores recorrentes e segue em fisioterapia contínua para tentar evitar limitações funcionais no futuro.
SUMIÇO DE PÁGINAS DO PRONTUÁRIO
Ao solicitar cópias do prontuário para instruir uma ação judicial, a família se deparou com outro problema: a ausência de registros justamente nos dias em que o erro teria ocorrido, 21 a 23 de junho. As folhas desapareceram, restando apenas os documentos referentes à internação inicial e aos dias posteriores.
PARAÍBA DA GENTE COM DIÁRIO DO NORDESTE


