Na tarde deste sábado, a Polícia Civil prendeu em flagrante um jovem de 29 anos suspeito de suspeito de matar e enterrar um professor, em Campina Grande, no Agreste do Estado.
A vítima, segundo a polícia, seria Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, que vinha sendo considerada como desaparecida desde o dia 4 de maio, com base em denúncia feita pelo próprio suspeito.
Segundo as investigações, após o crime, o jovem deixou o município de Campina Grande em direção a João Pessoa. Na Capital, o suspeito simulou o desaparecimento da vítima informando ao Corpo de Bombeiros que ele teria desaparecido durante uma banho de mar na praia da Penha. Na ocasião, o Grupamento Tático Aéreo chegou a realizar buscas, mas sem sucesso.
O fato de o corpo do professor não ter aparecido chamou a atenção da polícia, que buscou por uma investigação mais detalhada. Os agentes tomaram conhecimento que no dia 4 de maio teria ocorrido um desentendimento entre o suspeito e o professor na residência da própria vítima, no bairro do Cuité, em Campina Grande, e que depois deste dia Gilson não foi mais visto.
O jovem foi conduzido à delegacia para prestar mais informações e, com a presença de um advogado, segundo a polícia, confessou que durante discussão esfaqueou o professor, que não resistiu e morreu.
O jovem detalhou aos agentes que enrolou o corpo em um lençol e o enterrou em um orquidário, de propriedade do professor, na zona rural do município de Massaranduba.
Bombeiros, agentes e peritos do Instituto de Perícia Civil (IPC), da Polícia Civil, foram até o orquidário, onde encontraram e exumaram o corpo da vítima, que já havia sido concretado.
Preso, o jovem será autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
PB Agora