O policial militar Luiz Miguel, preso neste sábado (6) após a morte da esposa, Élida Nascimento Silva, em Massaranduba, afirmou em depoimento que o disparo ocorreu durante um “surto” provocado por uma discussão. O casal estava oficialmente casado havia cerca de quatro meses, mas mantinha relacionamento há aproximadamente um ano, período que, segundo ele, teria sido marcado por conflitos, ciúmes e agressões mútuas.
De acordo com o depoimento, o PM relatou que permitia à esposa acesso ao celular e redes sociais como forma de tentar evitar conflitos, mas que as discussões persistiam. Ele também afirmou que Élida danificava objetos da residência e o agredia fisicamente.
Segundo a delegada Renata Dias, responsável pelo caso, o policial contou que o episódio ocorreu após uma discussão no trajeto de volta de um bar em Campina Grande. Ele relatou que, durante o caminho, Élida teria passado a agredi-lo e ameaçado saltar do veículo em movimento. Em meio à briga, disse ter sacado a arma particular e efetuado disparos sem lembrar quantos foram.
Ainda conforme o depoimento, ao perceber a gravidade da situação, o PM acionou o 190 e o SAMU e pediu perícia no próprio celular para comprovar mensagens e conversas relacionadas ao relacionamento. Ele negou ter agredido a esposa fisicamente e disse que as marcas no corpo são resultado das discussões entre os dois.
O policial atua há sete anos na corporação e não tinha filhos com a vítima. A Polícia Civil segue investigando o caso.
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