O empresário Jucélio Pereira de Lacerda, condenado por estelionato e associação criminosa em um esquema de investimentos fraudulentos envolvendo hortaliças hidropônicas, foi autorizado a cumprir pena em regime semiaberto com monitoramento eletrônico.
Após pouco mais de um ano em prisão preventiva, Jucélio obteve o benefício no último sábado (25), com base no comportamento e participação em atividades do sistema carcerário da Paraíba, o que garantiu remissão de pena.
Apesar da mudança no regime, o processo ainda não foi encerrado. A defesa aguarda julgamento de recurso nos tribunais superiores.
Com a nova medida, Jucélio poderá trabalhar durante a semana e deverá se recolher à residência durante as noites e fins de semana. Já sua sócia, Priscila dos Santos Silva, também condenada no mesmo processo, encontra-se em liberdade sem medidas cautelares.
O caso envolve ainda Nuriey Francelino de Castro, diretor financeiro da empresa Hort Agreste, localizada em Lagoa Seca. Segundo a denúncia, o trio prometia lucros mensais de até 10% com investimentos em hortaliças hidropônicas, mas não efetuava os pagamentos aos investidores. Uma das vítimas relatou ter investido R$ 180 mil em outubro de 2023 sem retorno.
A sentença foi proferida pela 7ª Vara Criminal de João Pessoa, sob responsabilidade do juiz Geraldo Emílio Porto. As penas aplicadas foram:
- Jucélio Pereira de Lacerda: 13 anos e 5 meses de reclusão, além de 250 dias-multa
- Nuriey Francelino de Castro: 11 anos e 9 meses de reclusão, além de 250 dias-multa
- Priscila dos Santos Silva: 9 anos de reclusão, além de 166 dias-multa
PB Agora


