A categoria dos condutores e empregados de empresas de transportes de combustíveis e produtos perigosos da Paraíba não deve aderir à paralisação nacional anunciada para esta quinta-feira (04). A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato (Sindconpetro-PB), Hermerson Galdino, em entrevista à Rádio 100.5FM nesta quarta-feira (03).
Segundo o sindicalista, a convocação para a greve “surgiu rápido demais” e não seguiu os ritos obrigatórios da categoria, como assembleia, pauta definida ou deliberação conjunta com a federação.
“Não teve reunião, não teve convocação. Nesse momento, a gente não vai aderir”, afirmou.
Hemerson destacou a força estratégica dos caminhoneiros de combustíveis, lembrando que uma paralisação desse grupo tem impacto imediato em toda a cadeia logística.
“Se parar Cabedelo, em 72 horas o Estado para. Foi assim em 2018 e seria de novo”, disse.
O presidente do Sindconpetro também chamou atenção para a falta de reconhecimento profissional e para a rotina exaustiva enfrentada pelos motoristas, especialmente no fim de ano.
Sobre a convocação nacional, Hemerson afirmou que o movimento tem “mais cunho político do que realmente reivindicação da categoria” e que os líderes que puxam a paralisação “não representam todo o segmento”.
Apesar de descartar a adesão imediata, ele admitiu que a base discute a possibilidade de uma paralisação organizada futuramente.
“Mas esse ainda não é o momento”, frisou.
PB Agora


