O auditor da Controladoria-Geral da União (CGU), David Cosac Júnior, foi flagrado em vídeo cometendo uma agressão covarde contra sua ex-companheira e uma criança de apenas quatro anos, completamente indefesa nos braços da mãe, na entrada de um condomínio residencial no Distrito Federal, em Brasília.
As imagens, que já circulam amplamente nas redes sociais, são chocantes, revoltantes e despertam indignação imediata. Não se trata de um simples desentendimento, mas de violência explícita contra uma mulher e uma criança inocente.
Um homem que agride uma mulher e uma criança não merece respeito, cargo público nem qualquer tipo de proteção institucional. Trata-se de um ato vil, covarde e criminoso, que exige resposta firme das autoridades e consequências exemplares.
Felizmente, tudo indica que este caso não ficará impune. O episódio atingiu em cheio o sentimento coletivo de dignidade, respeito e amor à vida. Não defendo linchamento moral nem vingança. Não peço a destruição do agressor, mas um julgamento justo, dentro dos limites da lei, com a devida responsabilização para quem agiu de forma tão cruel e mesquinha.
Esse tipo de comportamento não é um fato isolado. Ele representa muitos homens e mulheres que praticam violência longe dos olhos públicos, em esquinas, quartos e salas escondidas da sociedade. A diferença, neste caso, é que a violência foi exposta.
O próprio Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já se manifestou publicamente, cobrando justiça. Reitero: não desejo o esmagamento do agressor, mas sim que a lei seja aplicada com rigor, equilíbrio e responsabilidade.
Observe o rosto de quem pratica esse tipo de brutalidade. O silêncio diante disso também é cumplicidade.
Violência não é opinião. É crime.
Elcio Nunes
Cidadão brasileiro


