O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o retorno do paraibano Rodrigo Lima de Araújo e Silva ao uso das redes sociais, desde que sejam utilizadas exclusivamente para fins profissionais. Rodrigo é investigado por suposta participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Segundo o Jornal da Paraíba a decisão foi tomada após pedido da defesa, que alegou que o investigado, professor de marketing, depende das redes sociais para garantir seu sustento. O ministro reconheceu a existência de “situação extraordinária” e, por isso, revogou a medida cautelar que impedia o uso das plataformas desde abril deste ano, quando Rodrigo recebeu liberdade provisória.
Apesar da autorização parcial, outras restrições foram mantidas. Rodrigo seguirá usando tornozeleira eletrônica, está proibido de manter contato com outros investigados, deve entregar seus passaportes à Justiça e continua submetido ao recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana. Além disso, a defesa deverá detalhar ao STF como o investigado utilizará as redes exclusivamente para atividade profissional.
Rodrigo Lima foi candidato a vereador em João Pessoa nas eleições de 2016. Ele é acusado de integrar a organização da chamada “festa da Selma”, expressão utilizada para se referir à mobilização que resultou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
PB Agora