Recentemente, o youtuber Felca publicou um vídeo viral, chamado “Adultização”, em que alerta contra a destruição de crianças e adolescentes pela exposição sexual na internet. O vídeo é perturbador e nos leva a questionar: onde erramos como sociedade?
Na procura por engajamento, pais têm envolvido ou exposto seus filhos a atividades criminosas na internet. Em busca de monetização, pais moralmente falidos têm sacrificado seus filhos a Mamom.
Parte da sociedade não consegue ver problema em envolver crianças e adolescentes em campanhas de ódio, cancelamento e, pior ainda, erotização e sexualização precoce. Na internet, existe muita gente monetizando com vídeos de crianças e adolescentes sexualmente expostas.
Consequência, parte da sociedade brasileira já normalizou pedofilia na internet. A equação é simples: possibilidade de dinheiro “fácil”, falta de punição e famílias desestruturadas. A corrupção é abrangente, de produtores a consumidores, e atinge setores de todos os extratos sociais, de pobres a ricos.
Muita gente espera que o Estado resolva sozinho esse problema. Mas o Estado não pode resolver falência moral de amplos setores da sociedade. Não tem Estatuto da Criança e do Adolescente que possa consertar a corrupção moral de pais e seguidores de crianças e adolescentes sexualizadas.
O alerta é fundamental. Os pais precisam proteger seus filhos de exposição nas redes sociais. O Estado e as próprias redes precisam cumprir seu papel de fazer observar a legislação. E amplos setores da sociedade precisam de um choque de moralidade para despertar de sua corrupção.
Anderson Paz