O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou, nesta terça-feira (16), os prazos para entregar equipamentos referentes à triplicação da BR-230, na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com Renan, o cronograma do Governo Federal prevê as entregas do viaduto da Toyota, em março, e o viaduto do posto Castelinho, em junho de 2026.
Na entrevista, o ministro ainda criticou o atraso das obras e responsabilizou o governo Bolsonaro pela lentidão na entrega dos equipamentos.
“Qual é o problema dessa triplicação? É que ela passou quatro anos do governo Bolsonaro parada. Nem os postes, a companhia elétrica aqui tirava. Uma outra vez, eu tive que vir aqui na Paraíba e dizer que se a companhia não tirasse, e agora ela já tirou os postes, eu iria judicializar. Mas não judicializar só para ela tirar os postes, judicializar contra a concessão dela”, disse o ministro.
As declarações foram feitas durante visita ao Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), onde o ministro acompanhou a implantação dos novos procedimentos para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
“Agora, em março, nós vamos entregar o viaduto da Toyota. Em junho, nós vamos entregar o viaduto do posto Castelinho. E até o final do ano, a gente termina toda a triplicação. Além disso, há outra informação muito relevante, é que no primeiro trimestre de 26, nós vamos licitar o segundo trecho da triplicação, que é também muito importante para fazê-la funcionar”, revelou.
O ministro explicou que a lentidão das obras no passado causou a deterioração de trechos já executados, o que levou à necessidade de refazer camadas de asfalto. “Então o que houve nos governos passados? Eles faziam a obra muito lentamente, ao passo que em alguns lugares a própria obra se deteriorou, precisou ser refeita. E nós agora intensificamos os investimentos, corrigimos os erros do passado, porque o mais caro para o Paraibano não era refazer, era deixar o trecho sem refazer”, acrescentou.
O ministro pediu a bancada paraibana que aprove o orçamento das obras ainda neste ano para a continuidade das ações. Segundo ele, esse novo trecho deverá ser concluído em cerca de dois anos e meio, em um ritmo mais acelerado do que o primeiro.
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