Aliados do governo no Congresso querem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amplie as investidas por uma aproximação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, na próxima semana para tentar distensionar de vez a relação entre os poderes.
Interlocutores do petista sabem que a missão é difícil e exige que o presidente saia da “clausura doce” na qual vem vivendo em seu terceiro mandato.
Temem que, ao não fazer isso, Lula inspire uma versão mais vingativa de Motta, que poderia vir por meio da imposição de novos reveses para o governo no plenário ou até mesmo na escalação de um nome mais alinhado à oposição para relatar a CPMI do INSS, o que poderia reacender um assunto que já estaria perdendo a força nas ruas.
Por isso, querem que Lula vá a campo na semana que vem quando Motta estará de volta de evento de Gilmar Mendes, do STF, no exterior e dedicado às duas semanas de trabalho no Legislativo antes do recesso parlamentar.
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