Daniela Marys, brasileira que foi presa no Camboja por posse de drogas, foi condenada a dois anos e seis meses de prisão. A informação foi confirmada pelo g1. A família, que mora em João Pessoa, alega que a brasileira foi vítima de tráfico humano.
A decisão da justiça estrangeira foi publicada na madrugada desta quarta-feira (12). A defesa da brasileira ainda pode recorrer.
A arquiteta Daniela Marys, de 35 anos, foi recrutada por um suposto empregador que ofereceu vaga de telemarketing internacional, com contrato de um ano e promessa de retorno ao Brasil. Ela estava morando na capital paraibana João Pessoa quando foi para o Camboja.
A mãe de Daniela Marys, Myriam Marys, disse ao Jornal da Paraíba que a própria filha relatou que foi encontrado no banheiro da residência onde ela morava uma quantidade de drogas. Em seu relato, ela não especificou a quantidade que foi encontrada.
“Ela me ligou do telefone de um policial dizendo que estava presa. Disseram que encontraram três cápsulas de droga no banheiro e a acusaram de tráfico. Ela implorou para fazer um teste toxicológico, mas nunca deixaram”, contou.
A mãe explicou que Daniela havia dito que essas cápsulas de droga foram colocadas no local porque ela havia recusado participar de um esquema de golpes na internet.
Daniela está presa há cerca de oito meses. A família da brasileira afirma que ela chegou a adoecer na prisão, e que segue recebendo “respostas protocolares” do Itamaraty, do Ministério das Relações Exteriores.
G1


