Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil) anunciou nesta quinta-feira (29/10) a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, que será formalmente criada na próxima terça-feira (4/11). O requerimento, protocolado em 5 de fevereiro de 2025, recebeu 31 assinaturas — número superior ao mínimo exigido — e nenhuma delas de parlamentares da bancada do PT na Casa Alta.
De acordo com o ato de Alcolumbre, a CPI terá como objetivo apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado no país, com foco na atuação de milícias e facções criminosas, incluindo o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Determinei a instalação da CPI do Crime Organizado para a próxima terça-feira (4), em entendimento com o senador Alessandro Vieira. A comissão irá apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções. É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”, afirmou Alcolumbre em nota oficial.
A decisão foi tomada após a operação policial no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história do estado, com 64 mortos. O episódio intensificou as discussões no Congresso sobre a necessidade de ampliar a investigação da atuação de facções e milícias em diferentes regiões do país.
A bancada petista é integrada por 9 senadores: Rogério Carvalho, Beto Faro, Fabiano Contarato, Paulo Paim, Augusta Brito, Humberto Costa, Jaques Wagner, Randolfe Rodrigues e Teresa Leitão.
A CPI do Crime Organizado será composta por 11 titulares e 7 suplentes, com prazo inicial de 180 dias para a conclusão dos trabalhos. Os integrantes deverão ser indicados pelos blocos partidários logo após a formalização do ato de criação.
Com Metrópoles


