O deputado estadual e presidente do PSDB na Paraíba, Fábio Ramalho, defendeu, em entrevista concedida nesta sexta-feira (18), a unidade das oposições visando as eleições estaduais de 2026. Para ele, o sentimento de mudança é crescente no estado e a oposição tem nomes fortes para apresentar à população.
“Após 16 anos deste governo, não tenho dúvida que a oposição irá vencer em 2026”, afirmou o parlamentar, ao destacar que o atual grupo político liderado por João Azevêdo (PSB) já está desgastado e que o eleitor paraibano busca um novo projeto para o estado.
Fábio disse que não há restrições a novas adesões, como as do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), ou do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), mas deixou claro que quem quiser chegar ao grupo de oposição não pode “sentar na janela”. Segundo ele, todos são bem-vindos, mas o projeto precisa estar acima das ambições pessoais.
“Se Adriano vier como soldado, se vier pra somar, ótimo. Torço para que ele esteja conosco. Torço também que Cícero esteja. Agora, a gente não vai deixar de jogar e fazer o nosso gol por falta de jogador. A gente vai ganhar essa eleição com Pedro, com Efraim, com Romero ou com qualquer nome que a conjuntura indicar como o melhor”, enfatizou.
O tucano também comentou sobre a possível candidatura do governador João Azevêdo ao Senado e avaliou que o atual vice-governador Lucas Ribeiro será o nome da situação para o Governo do Estado. Já no campo oposicionista, ele reforçou que há bons quadros, como o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), o senador Efraim Filho (União Brasil), o ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos) e até mesmo o atual prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União), caso ele se disponha.
“O nome de Pedro tem se colocado justamente por conta da força que demonstrou em 2022, quando quase empata a eleição com o atual governador. A população quer um nome diferente. E graças a Deus temos nomes com densidade política e eleitoral”, afirmou.
Ramalho ainda minimizou a possibilidade de divisão no campo oposicionista. “Quantas vezes a Paraíba já não teve três candidatos? Independente de dois ou três, a oposição vai vencer as eleições”, concluiu.