Há cerca de dois anos, assisti a uma discussão na Univision, creio ser o canal hispano mais influente dos Estados Unidos e de boa parte da América Latina. Jornalistas de peso debatiam um tema urgente: por que tanta indiferença dos Estados Unidos diante do avanço da esquerda socialista em nosso continente?
Na conversa, foram citados os diversos presidentes de orientação esquerdista que já ocupavam o poder em várias nações latino-americanas, muitos deles com fortes vínculos com os governos da China e da Rússia, além da presença silenciosa, porém crescente, do Irã nesse bloco ideológico.
Parecia que nada disso havia realmente despertado o “gigante das Américas”. No entanto, tarde, ou talvez no momento exato, os Estados Unidos começam a reagir. Finalmente, percebe-se um movimento concreto diante desse avanço desmedido, não apenas político, mas também econômico e moral, de regimes de esquerda em nosso continente, um continente rico, livre e extraordinário.
No caso específico do Brasil, com o tarifaço até aqui mantido pelo governo americano, analistas políticos, econômicos e sociais começam a enxergar uma mudança de postura. O ímpeto americano parece anunciar: a América acordou para cuidar do seu jardim e o vizinho descuidado é a América Latina.
A esquerda, claro, reage com discursos e retóricas inflamadas. Mas, no íntimo, sabem bem qual é o verdadeiro “X” da questão: os Estados Unidos, mesmo que tardiamente, decidiram cuidar do seu continente e tentar livrá-lo dos lobos devoradores, antes que seja tarde demais.
Em tempo:
Ao escrever este artigo, estoura nos principais meios de comunicação a aplicação da “Lei Magnitsky” sobre a cabeça de Alexandre de Moraes… no próximo artigo abordaremos esse tema.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro