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    Lar»Mundo»Análise: Plano de paz de Trump dá à Rússia quase tudo o que ela quer
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    Análise: Plano de paz de Trump dá à Rússia quase tudo o que ela quer

    adminPor admin22 de novembro de 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura106 Visualizações
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    Tentar a mesma coisa repetidamente, sem sucesso, é a definição de insanidade ou de táticas de negociação russas, dependendo do ponto de vista.

    O rascunho vazado do plano de paz de 28 pontos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a guerra na Europa representa um retrocesso assustador para a Ucrânia.

    Ele foi concebido em conjunto por russos que queriam fingir que estavam buscando a paz e divulgado por ucranianos e europeus que o consideraram tão ridículo que certamente fracassaria ao primeiro contato com o ar.

    Grande parte do texto se assemelha às posições maximalistas que a Rússia adotou durante as negociações em Istambul, em 2022, quando suas forças controlavam uma parcela maior do território ucraniano e o lento e desgastante constrangimento militar dos últimos três anos ainda estava por vir.

    Antes de analisarmos o texto — e suas profundas e vertiginosas vantagens para o Kremlin —, é fundamental considerar o momento em que este plano renovado, em grande parte iniciado por Moscou, foi apresentado.

    As forças russas estão, talvez, em sua melhor posição em cerca de um ano. Eles estão a semanas, talvez até dias, de tomar Pokrovsk, no leste da Ucrânia, uma região de enorme importância e relevância estratégica, disputada ferozmente.

    Suas forças estão na extremidade sul da cidade e, se conseguirem conquistá-la, encontrarão poucos centros populacionais significativos a oeste sob controle ucraniano antes de se aproximarem da capital, Kiev.

    Essa região é predominantemente plana e aberta, ideal para um avanço rápido.

    A Rússia também realizou uma ofensiva na região de Zaporizhzhia, utilizando blindados e deslocando suas forças perigosamente perto da cidade que leva esse mesmo nome, conquistando, mais uma vez, um território aberto e plano que permanecerá vulnerável durante o inverno.

    Problemas para Ucrânia e reivindicações maximalistas da Rússia

    A Ucrânia continua registrando elevadas taxas de deserção e evasão do serviço militar obrigatório, o que piora os seus já graves problemas de quantidade de militares.

    Além disso, a vantagem dos ucranianos no domínio dos drones foi corroída pela rápida aprendizagem e inovação russas.

    O presidente Volodymyr Zelensky também enfrenta uma queda vertiginosa de popularidade, lidando com as repercussões de um escândalo de corrupção que afeta tanto o seu círculo íntimo quanto algo que os ucranianos têm de suportar diariamente: os cortes de energia.

    A iniciativa russa visa claramente explorar o momento de vulnerabilidade talvez sem precedentes da Ucrânia – quando uma crise política interna ameaça paralisar Zelensky no enfrentamento de emergências na linha de frente.

    O momento inoportuno para o governo ucraniano também pode explicar por que o Kremlin se deu ao trabalho de – mais uma vez – apresentar uma série de exigências maximalistas que a Ucrânia e seus aliados rejeitaram categoricamente e repetidamente.

    Os 28 pontos vazados servem a dois propósitos para Moscou. O primeiro: Apresentam um ponto de partida tão vantajoso que mesmo alcançar apenas algumas partes dele já seria uma grande vitória.

    E o segundo: Fornecem uma estrutura à qual os diplomatas russos podem recorrer constantemente, caso desejem, mais uma vez, protelar a diplomacia enquanto suas Forças Armadas detêm a vantagem.

    As exigências de que a Ucrânia rejeitasse constitucionalmente a adesão à Otan — a aliança militar ocidental –, se “desnazificasse”, garantisse sua neutralidade e limitasse o tamanho de suas Forças Armadas constavam do documento de Istambul 2022.

    Naquela época, no auge da ambição inicial da invasão russa, tratava-se de um conjunto amorfo de termos maximalistas que equivaliam a uma forma de rendição ucraniana.

    A Ucrânia sobreviveu de forma formidável desde então, mas saiu enfraquecida do conflito.

    Outros benefícios para a Rússia na proposta dos EUA

    À primeira vista, o ponto que prevê utilização de US$ 100 bilhões em fundos russos congelados para a reconstrução da Ucrânia parece uma concessão russa.

    No entanto, as regiões mais devastadas da Ucrânia estão sob ocupação russa, e esse dinheiro seria destinado à Rússia para executar a reconstrução nos termos do país.

    O acordo propõe que metade dos lucros da reconstrução seja de alguma forma repassada aos Estados Unidos, e parte do dinheiro seria investida em outros projetos conjuntos EUA-Rússia.

    A possibilidade de Moscou recuperar grande parte desse dinheiro é vasta, e o acordo também propõe o levantamento total das sanções internacionais, o que, por si só, representaria um enorme benefício financeiro.

    Há ainda outros três pontos “obscuros” nessa repetição da manobra diplomática russa.

    O primeiro é a exigência de eleições 100 dias após a assinatura do acordo. Isso é, segundo a maioria das análises, tecnicamente impossível, dados os desafios da desmobilização, da logística em tempos de guerra e da reforma legal.

    O resultado disso seria uma votação apressada e mal conduzida, gerando um governo de legitimidade questionável e abrindo espaço para desinformação e manipulação, espaço suficiente para os russos passarem com outro tanque, com seu candidato preferido no topo.

    Zelensky não pode aceitar esse prazo, e a eleição antecipada foi uma farsa russa do início do ano que o governo Trump pareceu abandonar. Seu ressurgimento – e com ele, a discussão sobre a permanência de Zelensky no poder – ressurge em um momento de nova fragilidade para esse líder em tempos de guerra.

    Em segundo lugar, temos o conceito confuso de transformar as partes da região leste de Donbas, atualmente sob controle ucraniano, em uma zona desmilitarizada que, tecnamente, faz parte da Rússia.

    Isso equivale a entregá-las às forças “civis” russas — em outro cenário, o governo russo teria que lutar arduamente por esse território ao longo do próximo ano.

    E mesmo um acordo que declarasse essa área uma zona desmilitarizada, da qual as forças militares de ambos os lados estariam proibidas de entrar, alimenta o histórico da Rússia de usar “milícias populares” para infiltrar território e declarar uma revolta popular a favor de Moscou.

    Zelensky também não pode ceder a cidade de Kramatorsk. Isso daria ao presidente russo, Vladimir Putin, um “baluarte militar” a partir do qual ele poderia lançar outro ataque, mais fácil, em direção a Kiev, em campo aberto, talvez em questão de meses.

    Isso exporia Zelensky a desafios políticos internos. A Rússia sabe disso, mas continua insistindo na ideia na esperança de que, eventualmente, Trump seja pressionado a ver essa concessão como parte necessária de qualquer solução.

    Pontos que podem “desfazer” o acordo

    Em terceiro lugar, a redação do acordo divulgado é vaga e, por vezes, parece ter sido traduzida às pressas do russo ou ucraniano, contendo diversas cláusulas de “restabelecimento automático”.

    Uma dessas cláusulas afirma que as garantias de segurança da Ucrânia serão “consideradas inválidas” caso disparem um míssil contra “Moscou ou São Petersburgo sem motivo” – uma ressalva de grande importância e ampla interpretação.

    E é importante lembrar: A Rússia terá uma visão diferente da Ucrânia sobre o que constitui um “motivo suficientemente forte”.

    O acordo também exige que toda “ideologia e atividades nazistas sejam rejeitadas ou proibidas” na Ucrânia, repetindo o falso argumento russo de que enfrenta um governo em Kiev dirigido por extremistas nazistas.

    Será que o aparecimento de uma bandeira de extrema direita em uma unidade ucraniana, ou de um emblema da caveira da SS em uma página militar não oficial do Telegram, anularia repentinamente o acordo? Em sua forma atual, o acordo é algo que a Rússia pode abandonar a qualquer momento, com justificativas mínimas.

    Se há algum erro russo neste documento, não reside no momento da sua divulgação, nem na obstinação flagrante, mas sim na clara exposição de que o Kremlin mantém a maioria das suas exigências maximalistas como ponto de partida.

    Isso já irritou Trump no passado e, de fato, resultou nas sanções mais severas alguma vez impostas pelos EUA à Rússia, contra as gigantes petrolíferas Rosneft e Lukoil.

    Mas o Kremlin percebeu corretamente seus grandes avanços no campo de batalha, a turbulência interna na Ucrânia, a grave fragilidade na linha de frente, as preocupações da Europa sobre por quanto tempo poderá financiar a defesa dos ucranianos e a enorme ambição de Trump por um Prêmio Nobel da Paz em 2026, e tentou dar um novo fôlego à velha estratégia.

    Se isso ganhar tempo, funciona. Se um terço dessa estratégia for consolidado, ou se tornar parte do vocabulário de qualquer acordo futuro, também funciona.

    No último ano, quase tudo já foi tentado uma vez. Portanto, para a Rússia, tentar novamente a mesma ideia velha e ruim faz todo o sentido.

    CNN BRASIL

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