O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão nesta sexta-feira (2), após crise provocada por um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. Ele negou envolvimento, mas reconheceu que sua saída era inevitável. O escândalo, revelado pelo Jornal Nacional, mostrou que Lupi foi alertado sobre as irregularidades ainda em 2023, mas só agiu quase um ano depois.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão nesta sexta-feira (2), após crise provocada por um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. Ele negou envolvimento, mas reconheceu que sua saída era inevitável. O escândalo, revelado pelo Jornal Nacional, mostrou que Lupi foi alertado sobre as irregularidades ainda em 2023, mas só agiu quase um ano depois.
O novo ministro será o ex-deputado Wolney Queiroz, então número 2 da pasta. Também envolvido nas reuniões que alertaram para os desvios, ele assume em meio à pressão por mudanças.
A operação da PF identificou prejuízos de até R$ 6,3 bilhões, com descontos ilegais em benefícios de aposentados. O esquema começou no governo Bolsonaro e continuou no atual. Foram apreendidos carros de luxo, joias e dinheiro em espécie. O principal suspeito é o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.
Lula já havia demitido o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e prometeu que as associações envolvidas ressarciam os lesados. A crise fragiliza ainda mais a relação do governo com o PDT no Congresso.
CONFIRA A NOTA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.
O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Redação