A atriz Jenna Ortega, 22, estrela da série “Wandinha”, revelou que gostaria de lançar músicas sob um pseudônimo e nunca “reconhecer” que tem qualquer ligação com as canções. Falando com The Weeknd para a revista V, ela explicou como cogitaria satisfazer esse lado criativo.
“Eu sempre pensei que fosse durona, mas demonstrava isso porque sou sensível. Não acho que tenho força para participar da indústria musical. Acho que, se eu algum dia fizesse música, seria sob um pseudônimo, e eu não falaria sobre isso. Eu não reconheceria, e seria só para mim”, afirmou.
“Adoraria compor. Preciso aprender a tocar piano. Está me matando o fato de ainda não saber, mas é uma parte tão importante de um filme, e pode transformar ou destruir uma premissa e uma história. Não sei se é porque cresci em uma casa cheia de gente, ou se meu cérebro está cheio, ou o que é, mas eu simplesmente amo música. Silêncio, não sou tão fã. Então, adoraria me aventurar nesse campo. Mesmo que eu não lançasse nada, ou não compusesse a trilha de um filme que eu dirigisse”, concluiu.
A estrela falou sobre a diferença entre músicos e atores na forma como expressam suas personalidades.
“Com os músicos, é para ser mais um retrato deles mesmos e de quem são, e vocês se inspiram nas suas vidas pessoais. Os atores também se inspiram, mas nos escondemos atrás desses personagens. Acho que com essa ideia de celebridade também, colocamos as pessoas em um pedestal de tal forma que o público geral acaba agrupando todo mundo como se fosse um grupo superior, como se todos devessem ter superpoderes ou algo assim, e isso é tão desnecessário e não faz o menor sentido”, continuou.
Jenna já vinha trabalhando com frequência antes de sua fama disparar após estrelar “Wandinha” e, embora tenha sido um “papel dos sonhos”, ela admitiu que sente falta da “correria” e da “luta” de ter que fazer testes, e “batalhar” por trabalhos.
“Por mais grata que eu seja, e tenha sido um papel dos sonhos, era tão bom ter bem menos pressão. Amo a correria. Tem algo sobre a ascensão e a luta do ator que eu realmente curtia. Dormir no carro, dirigir por toda Los Angeles para fazer testes, e esperar por semanas, me sentindo enjoada só de pensar que não conseguiria o papel que eu queria tanto. Aquela adrenalina toda era tão empolgante. Não sei se é comum, ou se você consegue se relacionar com isso, mas parece que você está sempre em um ciclo de ansiedade. Carrego muito mais pressão e peso no meu corpo do que jamais carreguei, e acho que isso tem a ver com toda essa expectativa.”
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