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Símbolo importante na antiguidade e relacionado à prosperidade, a árvore é um dos ingredientes para magia do Natal.
Apesar da incerteza dos historiadores sobre a origem da árvore como decoração de Natal, pessoas que comemoram o dia 25 de dezembro tornaram habitual a prática de enfeitar pinheiros para relembrar o nascimento de Jesus, como a estrela de Belém que é colocada no topo.
Para abordar a teoria em que alguns historiadores acreditam é preciso retornar ao século 8, quando a árvore era vista como símbolo de prosperidade e fertilidade, isso porque o pinheiro permanecia verde durante o inverno intenso na Europa.
Naquela época, na Alemanha, os povos serviam a Thor (Deus do trovão que simbolizava o carvalho), fazendo um ritual de sacrifício, geralmente com uma criança, realizado junto a um carvalho gigante.
São Bonifácio x Thor
Sabendo das mortes, São Bonifácio, bispo saxão, que promovia o cristianismo, interveio na região e enfrentou Thor ao pegar um machado e cortar o carvalho sagrado, utilizado para sacrifício. Na queda da árvore, um pinheiro permaneceu intacto e se tornou símbolo da vida eterna, com galhos erguidos ao céu.
Com o decorrer do tempo, a Alemanha espalhou a tradição de decorar árvore e, no século 18, toda a Europa tinha este costume, inclusive, com a ideia de decorar o pinheiro com velas.
A árvore passou a ser usada com significados religiosos, quando povos antigos do atual continente europeu levavam a planta para casa para atrair energias boas, no entanto, inicialmente, o artefato era de origem pagã e não cristã.
Denise Santana, teóloga formada na Escola Superior de Teologia (EST), explicou o simbolismo deste artefato para o cristianismo.
“Apesar da árvore de Natal ser de origem pagã, os cristãos conquistaram fieis na Europa e mudaram o significado da tradição de decorar as casas com árvores. Os cristãos mudaram o significado do símbolo. Depois que o item foi secularizado, ganhou novo significado. Assim, a árvore ganhou elementos cristãos de decoração que remetem à lembrança de Jesus Cristo como, por exemplo, luzes e a estrela de Belém no topo”, afirmou Santana.
Não somente o costume de enfeitar o pinheiro baseado na crença cristã, mas a montagem da árvore também passou a seguir o calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana, segundo Santana.
“Deve ser montada no primeiro domingo de Advento que, neste ano de 2025, caiu em 30 de novembro. Deve ser desmontada em 6 de janeiro de cada ano. Só aí se encerra o período natalino”, disse.
União de gerações
Santana afirma que, ao decorar e arrumar a casa no Natal, sobretudo com o pinheiro bem bonito e decorado, é uma mensagem de amor, prosperidade, esperança, sabedoria, fé, força e generosidade.
“Quando todas as pessoas da família se juntam para montar a árvore de Natal, esse ato simboliza a comunhão e a união. Montar a árvore ajuda a manter viva a tradição do cristianismo de rememorar o nascimento de Jesus Cristo que é o Salvador do mundo. Também é o momento dos adultos ensinarem às crianças a história do cristianismo para que a geração presente não perca essa memória religiosa”, defende a teóloga.
Atualmente, para os cristãos, a árvore de Natal simboliza um marco de afetividade religiosa, que une pessoas para orar em homenagem ao aniversário de Jesus e, sobretudo, deixa uma lembrança para as futuras gerações.
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