Fechar menu

    Assine atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    O que há de novo

    Um ano após queda, ponte entre Maranhão e Tocantins será reinaugurada

    22 de dezembro de 2025

    análise de violação da tornozeleira é irrelevante, diz PGR

    22 de dezembro de 2025

    General do Exército russo é morto em explosão de carro em Moscou

    22 de dezembro de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    • Anunciar
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Agora PBAgora PB
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos De Uso
    Agora PBAgora PB
    Lar»CULTURA & ENTRETENIMENTO»A IA invadiu a música em 2025 e músicos se uniram para combatê-la: Veja esse e outros destaques
    CULTURA & ENTRETENIMENTO

    A IA invadiu a música em 2025 e músicos se uniram para combatê-la: Veja esse e outros destaques

    adminPor admin22 de dezembro de 2025Nenhum comentário9 minutos de leitura0 Visualizações
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Telegrama Tumblr E-mail
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail


    Uma faixa-bônus assinada por Paul McCartney, tão barulhenta quanto silenciosa na reedição do álbum em vinil do álbum Is this what we want?, é um dos mais emblemáticos protestos contra o uso de inteligência artificial (IA) na música.

    A faixa de 2 minutos e 45 segundos não traz nenhum acorde, mas, por outro lado, expõe uma infinidade de ruídos de músicos e cantores, entre eles, Annie Lennox, Damon Albarn e Jamiroquai, em estúdios e salas de concerto. Um protesto, assim como já ocorreu nas demais faixas de Is this what we want?, contra o uso de IA na criação de novas composições – as ferramentas se alimentam de um banco de canções feitas ao longo dos anos por McCartney, Lennon, Presley, Hendrix, Joplin, Mancini, Chopin, Dylan, Mercury, Porter, Jobim, Nascimento e outros tantos compositores geniais que já fizeram música no planeta.

    Paul McCartney está mobilizado contra o avanço da IA na música Foto: Taba Benedicto/Estadão

    O que McCartney e outros artistas como Dua Lipa, Elton John e Kate Bush querem barrar é uma mudança da lei de direitos autorais proposta pelo governo britânico que autoriza as empresas de inteligência artificial a usar músicas, performances e vozes de cantores sem pedir autorização aos detentores dos direitos autorais.

    Em novembro, a indústria musical alemã obteve importante vitória contra a OpenAI, a gigante americana de pesquisa de inteligência artificial. A ação foi ajuizada pela sociedade alemã de gestão coletiva de direitos autorais musicais (Gema), que conseguiu provar que o ChatGPT usou letras de músicas dos representados pela associação para treinar seus sistemas de inteligência artificial, sem licença e sem pagar nada aos autores.

    A OpenAI, por sua vez, argumentou que seus modelos linguísticos não armazenam, nem copiam dados específicos, apenas refletem em seus ajustes o que aprenderam.

    A ação mostra o tamanho do problema, que vem sendo acompanhado de maneira global pela Confederação Internacional de Editores Musicais, uma organização com sede em Bruxelas, que já manifestou incômodo pela forma como a música produzida no mundo é absorvida pelas ferramentas de IA sem respeitar os direitos autorais.

    No mesmo mês, as três principais gravadoras do mundo, Universal Music Group NV, Sony Music e Warner Music Group Corp., anunciaram um acordo com uma startup de música chamada Klay, que está construindo um serviço de streaming que permitirá aos usuários recriar músicas usando ferramentas de inteligência artificial.

    Klay licenciou os direitos de milhares de músicas de sucesso para que possa treinar seu grande modelo de linguagem. O acordo é uma ameaça justamente aos direitos e às obras de compositores, músicos e intérpretes, o que torna o debate sobre o uso da IA na música bastante ainda mais urgente.

    No Brasil, o tema também gera preocupação nos criadores de música. Em entrevista ao Estadão, em agosto, o cantor e compositor Caetano Veloso falou sobre ao tema ao ser questionado o que ele achava de uma canção ser criada por meio de IA utilizando elementos de suas composições. Caetano se disse “assustado” e defendeu a aprovação de leis para regulamentar o uso de ferramentas de inteligência artificial na música.

    ​Caetano Veloso se uniu a outros nomes da música para cobrar uma nova regulamentação sobre o uso da IA no Brasil Foto: Pedro Kirilos/Estadão

    “Uma situação complexa em que as empresas de IA estão usando as criações artísticas para seu ‘aprendizado’, revertendo esse conhecimento em resultado financeiro, sem reconhecer a autoria e descontar os direitos autorais. É grave”, disse, reconhecendo ser uma “tema urgente”.

    Em novembro, Caetano se uniu às cantoras Marisa Monte e Marina Sena na campanha “Toda criação tem dono. Quem usa, paga”, promovida pela União Brasileira de Compositores (UBC) e a Pró-Música Brasil. O movimento pede um marco regulatório que garanta os direitos autorais de compositores, músicos e cantores diante do avanço do uso da IA.

    Há uma luz no fim do túnel. A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou, em 19 de dezembro, um projeto de lei que passa a exigir a autorização prévia para o uso de imagem ou de obras musicais em sistemas de inteligência artificial. O projeto, que, se for aprovado, altera o Código Civil e a Lei de Direitos Autorais.

    Para entrar em vigor, no entanto, o texto precisa passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, posteriormente, ser submetido à aprovação na Câmara e pelo Senado.

    A música acontece ao vivo

    Fora da batalha sobre a criação de música no ambiente digital, a vida foi bela para quem ainda gosta de assistir a um show ao vivo. O Brasil recebeu, em maio, uma das maiores apresentações já feitas ao vivo, a da cantora Lady Gaga, na Praia de Copacabana. Embora os números de público presente sejam divergentes – a Prefeitura do Rio de Janeiro falou em 2,1 milhões de pessoas, enquanto a BBC cravou 600 mil -, o show entrou para a história.

    A cantora lady Gaga durante apresentação na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro  Foto: Reprodução Multishow

    O Brasil também foi palco da volta do Oasis, em duas apresentações no Morumbis, e assistiu ao show de Alanis Morissette no Lollapalooza. Também se apresentaram no País nomes como Dua Lipa, Kendrick Lamar, Iggy Pop. Olivia Rodrigo, System of a Down, Jessie J, Lionel Richie, Mariah Carey, Katy Perry, entre outros.

    Entre os artistas nacionais, Gilberto Gil dominou estádios e arenas pelo Brasil com a turnê Tempo Rei, que ele diz ser a sua última. Gil levou ao palco, a cada show, convidados diferentes, entre eles, Caetano Veloso, Chico Buarque, Jorge Ben Jor, Roberto Carlos, MC Hariel, Lenine e Elba Ramalho.

    Marisa Monte também merece destaque por sua turnê Phonica, na qual mostra seus grandes sucessos com arranjos para orquestra. Maria Bethânia fez um espetáculo potente para comemorar seus 60 anos de carreira, que lotou apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

    Marisa Monte se apresenta turnê sinfônica no Parque do Ibirapuera Foto: Camille Damasceno

    O projeto Dominguinho, que reúne João Gomes, Mestrinho e Jota.pê, conquistou o público e foi premiado no Grammy Latino e no Prêmio Multishow. Em termos de números, o recorde ficou com Thiaguinho, que, com sua turnê Tardezinha, que se encerrou após 10 anos com um público de 1 milhão de pessoas, passando por 26 cidades, incluindo quatro internacionais, Miami, Lisboa, Luanda e Sydney.

    As despedidas da música em 2025

    A música brasileira despediu-se de nomes importantes que fizeram sua história, em um tempo em que a nova geração está redescobrindo artistas do passado, cantando suas músicas e estabelecendo conexões com a produção atual.

    Em abril, a cantora Cristina Buarque, irmã de Chico Buarque e nome fundamental para a memória do samba, morreu aos 74 anos. Cristina fez sucesso com a canção Quantas Lágrimas, do compositor Manacéia, e mantinha uma roda de samba na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde morava.

    Considerado o primeiro artista glam brasileiro, o cantor baiano Edy Star também morreu no mês de abril, aos 87 anos. Star participou do cultuado álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, de 1971, ao lado de Raul Seixas, Miriam Batucada e Sérgio Sampaio. Seu primeiro álbum solo, Sweet Edy, de 1974, trouxe músicas de Roberto Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso feitas especialmente para ele.

    Nana Caymmi trabalhou com os principais nomes da música brasileira, entre eles, Tom Jobim e João Donato Foto: Sergio Neves/Estadão

    No mês de maio, foi a vez da despedida de Nana Caymmi. Filha do compositor Dorival Caymmi, Nana, que morreu aos 84 anos, depois de nove meses internada, era uma cantora de gosto apurado, que gravou e trabalhou ao lado de nomes como Tom Jobim, Milton Nascimento, João Donato, além do irmão, Dori.

    Outra perda para o samba foi a morte do compositor e cantor Arlindo Cruz, aos 66 anos. Cruz, que há oito anos convivia com as sequelas de um AVC, compôs grandes sucessos do gênero, entre eles, Meu Lugar, O Show Tem que Continuar e O Que É o Amor.

    Em setembro, a MPB perdeu Angela Ro Ro, aos 75 anos, vítima de uma parada cardíaca. Compositora visceral, Ro Ro ficou conhecida por baladas como Amor, Meu Grande Amor, Gota de Sangue e Só Nos Resta Viver. Foi gravada por Maria Bethânia, Ney Matogrosso e participou do histórico disco Transa, de Caetano Veloso.

    O cantor e compositor mineiro Lô Borges morreu em novembro, aos 73 anos. A morte do fundador do Clube da Esquina causou grande comoção nos fãs. Além de dividir o histórico álbum ao lado de Milton Nascimento, Lô ficou conhecido por canções como O Trem Azul, Paisagem na Janela, Equatorial, Tudo o Que Você Podia Ser, entre outras.

    Na lista dos compositores ‘malditos’ da música brasileira, Jards Macalé morreu aos 82 anos. Além dos álbuns solos, o compositor, que tinha no samba sua âncora que lhe permitia experimentações, fez sucesso na voz de Gal Costa com composições como Vapor Barato e Mal Secreto.

    No cenário internacional também houve perdas que comoveram os fãs. A cantora e pianista americana Roberta Flack morreu em fevereiro, aos 88 anos. Flack viveu seu auge da carreira nos anos 1970, quando, com sua voz doce, emplacou sucessos como The First Time Ever I Saw Your Face e Killing Me Softly With His Song.

    O roqueiro Ozzy Osbourne morreu em julho, menos de 20 dias depois de fazer um grandioso show de despedida com o Black Sabbath, o evento Back to the Beginning. Osbourne tinha 76 anos e sofria de doenças como o Parkinson e lesões na coluna que o impediam de andar nos últimos anos de vida.

    Ozzy Osbourne morreu cerca 20 dias depois de seu show de despedida Foto: Jf Diorio/Estadão

    Outra perda para o rock foi a morte de Ace Frehley, um dos fundadores da banda Kiss. Ele morreu em outubro, vítima de uma hemorragia cerebral. Frehley esteve no Kiss entre os anos de 1973 e 1982.

    Ganhador de quatro Grammys, o cantor e compositor americano D’Angelo morreu em outubro depois de uma batalha contra um câncer no pâncreas. D’Angelo começou a carreira nos anos 1990, quando lançou o álbum Brown Sugar. Neste trabalho, o cantor já mostrou a mistura de soul, funk e hip-hop que marcaria toda a sua carreira.

    Outro nome importante da música, Jimmy Cliff morreu em novembro, aos 81 anos. Cantor, compositor e ator jamaicano, Cliff foi um dos maiores nomes do reggae, ajudando a divulgar o gênero, inclusive no Brasil, onde fez sucessos com canções como I Can See Clearly Now e Wonderful World, Beautiful People.

    A cantora italiana Ornella Vanoni também morreu em novembro, aos 91 anos. Estrela da canção italiana, Ornella tinha uma grande proximidade com a música brasileira. Nos anos 1970, gravou um álbum ao lado de Vinicius de Moraes e Toquinho. Durante sua carreira, gravou versões para canções como Casa no Campo (La Casa Nel Campo), Detalhes (Dettagli) e seu maior sucesso, L’appuntamento, uma versão em italiano de Sentado à Beira do Caminho, de Roberto e Erasmo Carlos.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
    admin
    • Local na rede Internet

    Related Posts

    Guia de Natal: onde assistir aos filmes e séries nos principais streamings

    21 de dezembro de 2025

    James Ransone, ator de ‘The Wire’ e ‘It 2’, morre aos 46 anos

    21 de dezembro de 2025

    Entrevista histórica de Bob Dylan ao ‘Estadão’ completou 35 anos em 2025; leia na íntegra

    21 de dezembro de 2025

    Ministério da Cultura culpa ‘governo anterior’ por problemas de fiscalização apontados pelo TCU

    21 de dezembro de 2025

    Atrasos, bater a porta e sujeira: motoristas relatam atitudes que derrubam notas de usuários no Uber

    21 de dezembro de 2025

    Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

    21 de dezembro de 2025

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    Top Posts

    Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia em três anos

    25 de maio de 20257.212 Visualizações

    Por que a ONU depende de Israel para fornecer suprimentos a Gaza?

    25 de maio de 20257.065 Visualizações

    Com boicote da oposição, venezuelanos vão às urnas neste domingo

    25 de maio de 20253.787 Visualizações
    Não perca

    Um ano após queda, ponte entre Maranhão e Tocantins será reinaugurada

    22 de dezembro de 2025

    Será inaugurada nesta segunda-feira (22/12) a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios…

    análise de violação da tornozeleira é irrelevante, diz PGR

    22 de dezembro de 2025

    General do Exército russo é morto em explosão de carro em Moscou

    22 de dezembro de 2025

    Baixe o pôster digital do Corinthians campeão da Copa do Brasil 2025

    22 de dezembro de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • YouTube
    • TikTok
    • Whatsapp
    • Twitter
    • Instagram
    Últimas revisões
    Demo
    Mais popular

    Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia em três anos

    25 de maio de 20257.212 Visualizações

    Por que a ONU depende de Israel para fornecer suprimentos a Gaza?

    25 de maio de 20257.065 Visualizações

    Com boicote da oposição, venezuelanos vão às urnas neste domingo

    25 de maio de 20253.787 Visualizações
    Nossas escolhas

    General do Exército russo é morto em explosão de carro em Moscou

    22 de dezembro de 2025

    Enquanto ameaçam a Venezuela, EUA reforçam parceria com Japão e Taiwan

    22 de dezembro de 2025

    Eleição de Kast redesenha futuro do Chile e política externa

    22 de dezembro de 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest YouTube Drible
    • Anunciar
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por agorapb.com.br

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.