Flamengo joga o Intercontinental: título conta como Mundial?
O slogan “Craque, o Flamengo faz em casa”, criado pelo jornalista Geraldo Mainenti em 1979, serviu para caracterizar a geração vencedora do clube nos anos 80, quando Zico, Junior, Leandro, Mozer, Andrade, Adílio e Tita, entre outros, encantaram o mundo com um futebol vistoso e empolgante. Mas o mesmo não se pode dizer da equipe que deve entrar em campo nesta quarta-feira, diante do Paris Saint-Germain, na decisão da Copa Intercontinental. Nenhum dos titulares foi formado na Gávea.
O goleiro argentino Agustín Rossi, de 30 anos, começou a carreira no Chacarita Juniors, se destacou no Boca Juniors e chegou ao Flamengo, vindo do Al-Nassr, em 2023. Ele defende a seleção de seu país.

Jogadores do Flamengo comemoram vitória sobre o Pyramids que levou o time à final do Intercontinental. Foto: Hussein Sayed/AP
Guillermo Varella, de 32 anos, é o lateral-direito do Flamengo desde 2022, mas se firmou como titular em 2024, quando foi eleito o melhor da posição no Campeonato Carioca.
A dupla de zaga é formada pelo paranaense Léo Pereira, de 29 anos, contratado do Athletico, e pelo gaúcho Leo Ortiz, também de 29 anos, vindo do Red Bull Bragantino.
Paulista, de Catanduva, Alex Sandro, de 34 anos, é o dono da lateral-esquerda. Ele chegou na Gávea ano passado, após passagem de nove anos pela Juventus, da Itália.
O peruano Pulgar (31 anos), ex-Galatasaray, no clube desde 2022, o catarinense Jorginho (33 anos), vindo do Arsenal este ano e o uruguaio Arrascaeta (31 anos) contratado do Cruzeiro em 2019, formam o meio de campo.
O ataque tem o colombiano Carrascal (27 anos), que veio do Dínamo Moscou este ano, Bruno Henrique (34 anos), contratado do Santos em 2019 e o equatoriano Plata (25 anos), que chegou ano passado vindo do Al-Sadd.
O zagueiro Danilo, o lateral-esquerdo Ayrton Lucas e os atacante Cebolinha e Samuel Lino, outras peças importantes do time, também não foram formados na Gávea. E outro detalhe: nenhum carioca.


