Em busca do tetracampeonato inédito entre clubes brasileiros, o Flamengo garantiu vaga em mais uma final de Libertadores, nesta quarta-feira (29), após empatar com o Racing por 0 a 0, na Argentina.
A partida no estádio conhecido como El Cilindro, que recebeu uma grande festa, foi marcada por muitas ligações diretas ineficientes do Racing e pela expulsão polêmica de Gonzalo Plata, do Flamengo, aos 11 minutos do segundo tempo.
A grande final será no estádio Monumental de Lima, capital do Peru, em 29 de novembro. O adversário rubro-negro sairá do confronto entre Palmeiras e LDU, nesta quinta (29), com ampla vantagem dos equatorianos.
Como havia vencido o duelo de ida no Maracanã por 1 a 0, o Flamengo fará a sua quarta final em sete anos graças à vantagem no placar agregado.
Flamengo segura a pressão do Cilindro
Sem Pedro, que sofreu uma fratura no antebraço no jogo de ida, o técnico Filipe Luís optou por um time mais leve, com Arrascaeta comandando o trio ofensivo formado por Luiz Araújo, Carrascal e Plata.
O grande destaque, porém, foi a defesa, que contou com o retorno de lesão do titular Léo Ortiz para formar dupla com Léo Pereira. Os dois foram muito exigidos, mas saíram soberanos na bola aérea, assim como Rossi.
A etapa final, claro, foi marcada pela expulsão de Plata, que perderá a final da Libertadores. Ele se enroscou com o experiente Marcos Rojo e, no chão, acabou acertando um tapa na região íntima do defensor do Racing.
Os destaques foram uma cabeçada de Adrián Martínez, aos 24 minutos, e um chute à queima-roupa de Vietto, já aos 46 minutos. Porém, Rossi mostrou muita categoria para segurar o empate e levar o Rubro-Negro à final.
Agora o Flamengo enfrenta na grande final, o vencedor de Palmeiras e LDU que se enfrentam nesta quinta-feira em São Paulo.
Redação
Imagem: Luis ROBAYO / AFP


