Oito trabalhadores nascidos na Paraíba foram resgatados de condições análogas à escravidão no município de Franca, interior de São Paulo, no último dia 8 de agosto. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) , por meio da Auditoria Fiscal do Trabalho, eles foram recrutados em cidades do interior da Paraíba com a promessa de emprego digno , alojamento adequado e alimentação custeada pelo contratante.
Ainda segundo as investigações apontam que, ao chegar ao destino, a realidade encontrada era totalmente diferente: alojamentos precários , falta de registo na carteira , ausência de equipamentos de proteção , jornadas exaustivas e atraso de até três meses no pagamento de trabalhadores. Os trabalhadores estavam acomodados em uma casa alugada pela empresa, já sem energia elétrica e internet, e correndo risco de corte de água. Havia colchões no chão e as poucas camas disponíveis estavam infestadas por percevejos.
A operação, que contou com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) , determinou a retirada imediata dos trabalhadores do local, a dispensa por culpa do empregador e o retorno seguro à Paraíba . No total, serão pagos R$ 301.415,02 em verbas rescisórias e R$ 95 mil em indenizações por danos morais, somando R$ 396.415,02 . Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado para garantir que as normas trabalhistas sejam cumpridas.
Denúncias de trabalho escravo podem ser registradas de forma anônima pelo Sistema Ipê (www.ipe.sit.trabalho.gov.br), plataforma lançada em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) .
RedaçãoMinistério do Trabalho resgata trabalhadores recrutados na PB em situação análoga à escravidão em SP
Oito trabalhadores nascidos na Paraíba foram resgatados de condições análogas à escravidão no município de Franca, interior de São Paulo, no último dia 8 de agosto. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) , por meio da Auditoria Fiscal do Trabalho, eles foram recrutados em cidades do interior da Paraíba com a promessa de emprego digno , alojamento adequado e alimentação custeada pelo contratante.
Ainda segundo as investigações apontam que, ao chegar ao destino, a realidade encontrada era totalmente diferente: alojamentos precários , falta de registo na carteira , ausência de equipamentos de proteção , jornadas exaustivas e atraso de até três meses no pagamento de trabalhadores. Os trabalhadores estavam acomodados em uma casa alugada pela empresa, já sem energia elétrica e internet, e correndo risco de corte de água. Havia colchões no chão e as poucas camas disponíveis estavam infestadas por percevejos.
A operação, que contou com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) , determinou a retirada imediata dos trabalhadores do local, a dispensa por culpa do empregador e o retorno seguro à Paraíba . No total, serão pagos R$ 301.415,02 em verbas rescisórias e R$ 95 mil em indenizações por danos morais, somando R$ 396.415,02 . Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado para garantir que as normas trabalhistas sejam cumpridas.
Redação com MTE