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    Economia

    Empreendedorismo à moda nordestina: Maior São João do Mundo, em CG, movimenta milhões e transforma vidas

    adminPor admin1 de junho de 2025Nenhum comentário32 minutos de leitura76 Visualizações
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    Tradição, forró, cores e empreendedorismo. Uma festa grandiosa, que vai além do arrasta pé, do colorido dos balões, e que atrai turistas, gera negócios e impulsiona a economia. O Maior São João do Mundo em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, não é apenas forró e comidas típicas.

    Ao som da sanfona, do triângulo e da zabumba, a festa realizada este ano durante ininterruptos 38 dias e que tem como auge o 23 de junho, transcende o Parque do Povo, e se transformou ao longo dos anos, em uma grande fonte de emprego e renda, que incentiva o empreendedorismo, abre um leque de oportunidades financeiras e movimenta toda uma cadeia produtiva. A economia da cidade gira, antes, durante e após os festejos juninos.

    Para 2025, o São João deve movimentar R$ 740 milhões durante os 38 dias de realização, um crescimento de 10%, em relação a festa do ano passado, quando a movimentação financeira ultrapassou os R$ 673 milhões. Todos os setores lucram com a festa. Alguns segmentos como comércio, transportes, hotelaria, bares e restaurantes tem no São João, uma de suas principais fontes de lucro. E uma infinidade de oportunidades.

    Com a expectativa de mais de 3,5 milhões de pessoas circulem por Campina Grande durante o São João, superando os 2,93 milhões de 2024, a festa promete impulsionar ainda mais os negócios na cidade.

    O evento também é responsável pela geração de empregos. Somente na montagem da estrutura do Parque do Povo, foram 1.500 postos diretos e indiretos. A expectativa é que este ano, o número de novos empregos formais supere os 928 abertos na edição do ano passado.

    A riqueza cultural do evento é um dos fatores que atraiu no ano passado, mais de 80 mil turistas e 245 mil excursionistas, gerando um impacto econômico de mais de R$ 211 milhões, impulsionando assim, a economia da região.

    Embora o São João esteja presente em cada canto da cidade, como no Salão do Artesanato, na Vila do Artesão, Vila São João, Feiras Central e da Prata, casas de show e no Distrito de Galante, é no Parque do Povo, epicentro da festa que no mês de junho recebe mais de 3 milhões de turistas, que os negócios surgem e prosperam.

    No Parque do Povo, os negócios estão em toda a parte e são eles, que nas noites frias da Rainha da Borborema, aquecem a economia. Os pequenos negócios representam mais de 70% dos empreendimentos instalados no Parque do Povo. São eles, juntamente com os artistas, responsáveis pelo sucesso da festa.

    Rosângela Lopes é proprietária da barraca Caboclo Sonhador

    Alguns dos comerciantes, tem na festa a principal fonte de renda, e lucram em um mês, o que ganhariam em um ano de trabalho. É o caso da comerciante Rosângela Lopes, que mantém a sua tradicional barraca no Parque do Povo desde o primeiro ano da festa.

    Proprietária da barraca “Caboclo Sonhador” Rosângela Lopes, garante que tradicionalmente, o São João se torna uma espécie de 13º salário no mês de junho. Para abastecer a barraca, e agradar aos turistas na festa, ela investe alto. A barra “Caboclo Sonhador, fica localizada em um ponto estratégico e de grande fluxo de pessoas, bem em frente ao palco principal. Rota inevitável de passagem de turistas e forrozeiros, o movimento é sempre grande todas as noites. Para dá conta da procura, ele teve que investir alto, e contatou mais três pessoas.

    Somente este ano, gastou mais de R$ 20 mil na compra de mercadorias. Os preparativos começam cedo, desde a logística de compra dos produtos e os compromissos com os fornecedores. A comerciante revelou que, em alguns anos, chegou a recorrer a linhas de crédito para tornar a sua barraca repleta das comidas e bebidas preferidas pelos turistas. Na barraca da empreendedora, os forrozeiros encontram churrascos, cervejas, aperitivos entre outros atrativos da época.

    “Sem dúvida é uma festa que movimenta toda economia e atrai muita gente. Eu participo do São João de Campina Grande desde a primeira edição. Eu vi essa festa nascer e desde o começo sempre foi uma fonte de renda” disse Rosângela

    Rosângela garante que com o lucro da festa, já conseguiu reformar a sua casa, e realizar alguns sonhos. Ela revelou que todos os anos, quando o som da sanfona, do triângulo e da zabumba, silenciam, ela faz os cálculos do lucro, e decide onde investir. Praticamente, todos os anos, ela consegue com a renda conquistada nos festejos juninos, trocar a sua moto.

    “Tem ano que é lucrativo. Depende das atrações e da situação econômica do país. Mas todos os anos eu consigo trocar a minha moto ” revelou ao PB Agora na noite de abertura da edição 2025 do evento.

    Em média, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, o aumento no faturamento dos comerciantes nos festejos juninos fica entre 40% e 80%, com uma média de renda mensal que varia de R$ 20 mil a R$ 80 mil, para os empreendedores.

    Empreendedor Marcos Pazine vende batata frita e camarão no Parque do Povo

    Caldinho, caipirosca, caipirinha, cachorro quente, maçã do amor, crepe e milho cozinhado. O comércio no Parque do Povo oferece bebidas, comidas, caldinhos e canas de diversos sabores, como morango e maracujá.

    O São João de Campina Grande é um das datas preferidas para o empreendedor Marcos Pazini investir em seu negócio e ganhar uma renda extra. Pelo 8º ano seguido ele participa da festa com uma barraca que vende caladinho. O movimento é intenso durante as noites de arrasta-pé. Ele não reclama do sacrifício de ficar mais de 30 noites trabalhando.

    Na barraca localizada na rua Sebastião Nonato, perto da Pirâmide ele vende há 8 anos, batata frita, camarão, cachaça entre outros atrativos. O empreendedor garante que o lucro da festa é sempre satisfatório e ajuda a organizar as suas finanças e realizar alguns sonhos.

    ” É muito gratificante fazer parte dessa festa e trabalhar com alguns amigos. A gente vem trabalhar com a família. O movimento é sempre satisfatório, principalmente nos finais de semana e nas noites dos grandes show É um investimento que vale a pena “, contou.

    No Parque do Povo, o caladinho de Valdelano Gandhi da Silva é um sucesso. Para manter o negócio é segurar todas as noites da temporada junina e ele investe alto e sempre recorre às contratações temporárias. Há oito anos, o investidor mantém o seu negócio no Parque do Povo durante o São João, e garante que a renda que tira durante o evento, é satisfatória.

    O empreendedor garante que o seu caldinho ajuda a aquecer as noites frias da Rainha da Borborema e a economia de sua família. Para manter o negócio funcionando durante todo o São João, ele chega a contratar em média dez pessoas, entre operador de caixa e garçons, para atender bem os clientes. Ele garante que o retorno é garantido.

    “Estamos localizados na rua principal e muita gente tem que passar por aqui para ir para a Pirâmide ou para o palco principal. O movimento é sempre bom. Vale a pena o investimento “, garantiu.

    No estabelecimento de Valdelano, o cliente encontra caldinhos variados, como caldo de peixe e charque, fava, entre outros.

    Valdelano da Silva é proprietário de uma barraca de caldinho no Parque do Povo

    Ele garante que se prepara o ano todo para o São João e o lucro da festa dá para pagar as contas, além de sobrar um dinheirinho para investir.

    O São João de Campina Grande é mesmo uma oportunidade para os empreendedores em diversos segmentos.Todos lucram. Todos ganham com a festa. Que diga a pequena empreendedora Amanda da Silva, 32 anos, e que há dez participa da festa.

    Para quem gosta de caipifruta, uma das opções é o quiosque da Amanda da Silva. Localizado em frente a Pirâmide o estabelecimento vende caipifruta de todos os sabores e com um preparo que atrai os clientes.

    Para montar o negócio e garantir a festa dos clientes, ela fez um empréstimo no ano passado, mas garante que valeu a pena. O lucro é certo. Os preços da caipifruta variam de R$ 25, a R$ 80. O esforço de passar todas as noites de junho trabalhando na festa tem uma recompensa. Ela garante que com o lucro da venda das caipifrutas, já realizou alguns sonhos e pode fazer vários investimentos.

    O comerciante João Bosco Leite, morador do Sítio Lucas também vê no São João, uma oportunidade de reforçar o seu orçamento e realizar alguns sonhos da família. Há 38 anos ele vende churrasquinho no Parque do Povo. É um dos mais antigos. Nesse período, já perdeu a conta do que investiu e lucrou. Na balança comercial, garante que o lucro foi maior. Com o dinheiro, ele também pode fazer alguns investimentos na sua casa.

    O empreendedor João Bosco Leite há 38 anos mantêm a barraca de churrasquinho no São João de CG

    ” Essa é uma festa que dá lucro Se não fosse eu não teria permanecido durante todos esses anos. O São João de Campina é rico em todos os aspectos “, garantiu.

    Para abastecer o seu estabelecimento este ano, ele investiu quase R$ 25 mil, mas assegura que o retorno é certo.

    Ao todo, 8 pessoas trabalham na barraca de seu João Bosco, sendo quatro à noite no Parque do Povo e quatro em cassa nos preparos dos espetinhos. Ele garante que o São João é um dos períodos mais lucrativos do ano. E faz questão de manter o negócio, “faça chuva ou faça sol”.

    A venda de crepes e churros é uma oportunidade de negócio que pode ser rentável, especialmente em locais com grande fluxo de pessoas ou em áreas onde há uma demanda por doces e lanches rápidos. Há 10 anos a empreendedora Edaigma Régia dos Santos, resolveu investir nesse negócio no São João de Campina Grande, e o resultado foi além do esperado por ela. O negócio, montado perto da Pirâmide, cresceu tanto que ela precisou contratar uma amiga para ajudar a atender os clientes, principalmente nas noites de grandes shows quando o movimento é intenso.

    A barraca de crepe de Edaigma dos Santos é uma das mais procuradas no Parque do Povo

    Para montar a estrutura da sua barraca, ela investiu R$ 8 mil e garante que no final da festa, o lucro é garantido.

    “ Aqui é o crepe mais conhecido do Parque do Povo. O pessoal já me procura. Vale apena investir nesse negócio” afirmou.

    Os empreendedores que trabalham na festa sempre costumam recorrer as linhas de crédito para estruturar os negócios. Muitos revelaram que já participaram de algumas capacitações e obtiveram dicas de como investir sem o risco de prejuízo, e com isso, atender melhor os clientes, visto que têm na festa, uma das principais fontes de renda do ano.

    De acordo com informações da Secretaria de Turismo da cidade, em toda a extensão do Parque do Povo e Parque Evaldo Cruz, estão instaladas 457 unidades comerciais, sendo 43 quiosques, 12 restaurantes e 148 barracas, para comercialização de comidas, bebidas e artesanatos. Além disso, 1254 ambulantes de bebidas e produtos diversos, como pipoca, milho e algodão-doce, estão credenciados para atender o público.

    “Estamos falando do principal motor econômico e de geração de empregos da Rainha da Borborema”, disse a secretária Tâmela Fama.

    Amanda da Silva comercializa caipifruta no Parque do Povo durante o São João

    Melhor período para aquecer a rede hoteleira

    Reservas feitas no começo do ano, pacotes fechados, principalmente para as datas principais, e ocupação máxima. Responsável por gerar negócios, aquecer a economia e suscitar o surgimento de pequenas empresas, o São João de Campina Grande é a festa mais esperada e lucrativa para a rede hoteleira. Em alguns hotéis, a taxa de ocupação chega aos 100% na semana do São João. Nos bares e restaurantes, o incremento no mês de junho ultrapassa os 30% em relação aos demais meses do ano.

    A cidade conta com mais de 3 mil e 100 leitos distribuídos em 27 hotéis e 19 pousadas, além dos aluguéis por plataformas online. Divaildo Júnior, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Campina Grande (SHRBS-CG), garantiu esta semana ao PB Agora, que a festa historicamente, é a principal que movimenta o setor.

    Mesmo com o fechamento do Onigrat Hotel, antigo “Ouro Branco” que marcou época, Campina Grande vivenciou diferentes fases na formação da sua rede de hospedagem. A expansão mais recente ocorreu nos anos anteriores à pandemia, com a chegada de grandes redes, como Garden Hotel, Slaviero, Intercity e Íbis.

    Recepção do Village Hotel

    “Temos uma rede que, ao longo do ano, convive com taxas abaixo do ideal. É o São João, especialmente nas datas próximas ao dia 24 de junho, que traz a ocupação máxima”, disse Divaildo. 

    Em 2024, as taxas de ocupação chegaram a 95% durante os dias de pico da festa, entre 21 e 24 de junho. Para este ano, a expectativa é que em alguns hotéis a ocupação chegue aos 100% devido a alta procura. A maior procura, segundo ele, acontece na véspera do dia dos namorados e na semana do São João, sendo que este ano, devido ao feriado de Corpus Christi, a procura maior deve ser entre 18 a 24 de junho.

    “No ápice da festa quando acontece os grandes shows, a expectativa é que a rede hoteleira esteja com a ocupação máxima. Durante os 33 dias, a gente tem a esperança de repetir a média do ano passado, com a taxa acima dos 70% o mês inteiro, o que é muito bom” destacou.

    A maior parte dos turistas que vem para Campina Grande no período junino, conforme explicou Divaildo, são oriundos de cidades do Nordeste, do Rio de Janeiro e São Paulo. Ele observou que o Sindicato sempre teve a preocupação de fazer uma pesquisa com os turistas para atestar o nível de satisfação, e gasto durante a festa.

    Divaldo Bartolomeu, que na semana passada assumiu a gestão do Centro de Convenções de Campina Grande, lembrou que em alguns anos, a média de ocupação durante o mês de junho ficou acima de 65%. As grandes operadoras vão continuar vendendo pacotes de São João e os voos extras das companhias aéreas.

    Village Hotel

    Alguns hotéis no Centro de Campina Grande já tinham reservas que chegavam a 50% de ocupação no primeiro final de semana de junho desde o começo do mês de maio.

    “Nesse período sempre costumamos observar taxas altas de ocupação hoteleira na cidade. O São João de Campina Grande é sem dúvida um dos maiores eventos culturais do Brasil e contribui muito para movimentar a economia. Uma festa que deixa lucro. Não podemos esquecer a religiosidade do São João, fundamentada em santos da fé católica “, observou.

    A decoração com bandeiras e balões na entrada do Hotel Village, mostra que a temporada junina chegou. Com dois hotéis instalados em Campina Grande, o Village tem no São João, a melhor época do ano. Todos os anos a rede de hotéis Village colhe os frutos do sucesso da festa.

    Responsável pelo setor de reserva, Claudia Oliveira, confirmou ao PB Agora, que tradicionalmente, a ocupação sempre fica acima do esperado. A procura esse ano, segundo ela, tem sido satisfatória, mantendo os bons números das edições anteriores do evento quando a cidade fica cheia de turistas.

    “A procura tem sido alta. Tanto na nossa unidade Premium, quanto na Confort, temos ocupação entre 80 e 90%. Acredito que devemos atingir os 100% no ápice da festa, até com feriado. A semana principal é a mais procurada”, contou. Os principais hóspedes do Village este ano, vem do Rio de Janeiro, Belém do Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, entre outros estados” afirmou.

    O Hotel, instalado na entrada da cidade, tem 87 apartamentos, e o outro localizado nas proximidades do Açude Velho, tem 60 apartamentos. A rede Village conta com dois hotéis em Campina Grande, 1 em Caruaru, dois em João Pessoa, e dois em Fortaleza.

    O otimismo também do Hotel Slaviero, um dos mais procurados na cidade . A gerente Camila Costa, recebeu o PB Agora para falar da importância econômica do São João para o setor e das expectativas para a edição deste ano. Ela garantiu que a exemplo dos anos anteriores, a procura tem sido grande, com turistas vindos de todos os cantos do País para aproveitar a principal festa turística da Rainha da Borborema e uma das maiores do Nordeste.

    Camila Costa é gerente do Slaviero

    “Estamos muito esperançosos para este mês de junho. Nossa ocupação está excelente tanto durante a semana quanto nos finais de semana, com muita procura por hospedagem de última hora. Estamos trabalhando para fechar o mês com uma ocupação acumulada de no mínimo 80%”, citou Camila Costa.

    Ela ressaltou que o São João é o período mais aguardado do ano pela rede hoteleira. A procura pela reserva começa no começo do ano e todos os anos, os 149 apartamentos ficam praticamente lotados, principalmente na semana de grandes shows no Parque do Povo.

    “É o mês que a gente mais espera. A fatia maior do bolo. O movimento sempre é satisfatório” afirmou Camila .

    Muitos dos turistas que se hospedam no Slaviero vem de estados do Sul, Sudeste e até de fora do Brasil. Localizado na entrada da cidade, perto dos pontos turísticos e do Parque do Povo, o Hotel é um dos melhores da cidade, tendo boa avaliação. Além do mais, ele está instalado dentro de um Complexo que tem de tudo, desde restaurante, lojas, salão de beleza, cafeteria, cabeleireiro, maquiadores. Além dos turistas, artistas também costumam se hospedar no Slaviero, conforme destacou Camila Costa.

    Hotel Slaviero

    O São João sempre gera boas expectativas para o microempresário Divino José da Soares. Há 20 anos o goiano resolveu apostar na construção de uma Pousada Atalaia em Campina Grande, e não se arrependeu. A pousada com 12 apartamentos, localizada no bairro Jardim Ataleia, fica sempre lotada no período do São João, principalmente nas principais datas da festa. Seu Divino garante que o principal lucro da Pousada.

    Alguns dos artesãos de João Pessoa, que expõem os seus produtos no Salão de Artesanato no mês de junho, ficam hospedados na Pousada do Divino. O preço atrativo das reservas, é que há dois anos chamou atenção de um grupo que tem ficado hospedado na Pousada.

    Divino José Soares, proprietário da Pousada do Divino

    “Essa época é boa para a gente. A pousada fica sempre cheia. Vem hóspedes de vários estados do Brasil.. Também recebemos hóspedes que vem participar do Salão de Artesanato e ficam o mês todo hospedado “ contou.

    A secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Tâmela Fama, disse que os bons números da rede hoteleira, traduzem a importância econômica do São João.

    “ Seja no setor de serviços, no comércio e na rede hoteleira o movimento no período de São João é sempre bom e aquece a economia. Sempre colhemos informações e avaliações positivas no que diz respeito à movimentação” observou a secretária. 

    Divino José Soares é proprietário da Pousada do Divino

    Comércio se veste para o São João e fatura alto com festa

    O turista que chega a Campina Grande nos meses de maio e junho logo percebe o clima da festa junina. As ruas, avenidas, praças e parques decorados com bandeiras e balões, revelam que a temporada do forró já começou e que as tradições, costumes e raízes da região, estão preservadas.

    Só que no mundo dos negócios, os festejos juninos começam bem antes do fogos colorirem os céus no Parque do Povo ao som de “olha pro céu meu amor” e dos artistas regionais e nacionais subirem ao palco para animar o arrasta-pé.

    A festa que fomenta a cultura e economia regional, com músicas, danças, vendas de comidas típicas, produção de roupas de quadrilhas, é uma grande oportunidade de aumento das vendas para o comércio. O setor é um dos que mais lucram com o evento e só perde para dezembro com as compras de final de ano.

    Além de roupas, calçados e cosméticos, a procura também é por tecidos e aviamentos em geral como fita, linha, bico para a confecção de roupa junina, além de artigos para a decoração de ambientes, a exemplo de chapéu de palha e balões e também para a ornamentação de pratos e cenários do segmento da gastronomia. Os tecidos que colorem as quadrilhas, as barracas e as ruas de Campina Grande são parte fundamental do brilho do São João, levando adiante a tradição e a cultura da cidade.

    Esta semana o PB Agora percorreu ruas como Maciel Pinheiro, Venâncio Neiva, Marquês do Herval, entre outras tidas como as principais e tradicionais do centro da cidade, e atestou como as lojas já estão prontas para o São João. E com estoques renovados para atender a demanda.

    A movimentação no comércio começa cedo. Muitos comerciantes fazem os pedidos no final do ano, já visando a procura no período junino. O xadrez não pode faltar, por ser um tipo de estampa clássica que com criatividade pode ser usada de diversas formas.

    Muitos dos tecidos que decoram as barracas no Parque do Povo, epicentro da festa, foram comprados na Talismã Tecidos & Aviamentos, na Maciel Pinheiro. A procura pelo tecido, principalmente no xadrez, tem sido grande este ano, conforme garantiu o gerente da loja José Bruno da Silva Oliveira.

    José Bruno da Silva, gerente da Talismã Tecidos

    O crescimento das vendas nos meses que antecedem o São João, segundo ele, chegam a superar os 20% em relação aos demais meses do ano, sendo que em alguns anos, esse percentual chegou a subir.

    “ O pessoal compra com antecedência para as quadrinhas juninas e para fazer decoração. Muitos comerciantes compram os tecidos para decoração das casas e das barracas do Parque do Povo” contou.

    A maior procura, segundo ele, é a chita, tecido 100% algodão, para fazer vestidos de quadrilha. O poliéster é mais para decoração, tanto a chita como o xadrez. A partir de R$ 9,90 a loja tem opções para os forrozeiros. O filó e tecidos bordados também estão entre os mais procurados.

    Simpatia é o que não falta ao empresário Luiz Virginio, da Luiz Tecidos. Com mais de 57 anos de experiência no ramo, Luiz Virgínio, garante que a temporada junina é a mais lucrativa para para o setor, quando muitos negócios são feitos. O PB Agora visitou a loja de Luiz Virgínio na rua Barão do Abiaí, e atestou como o empresário se preparou para mais um São João. Sorridente e atencioso com os clientes, Luiz Virgínio garantiu que o período junino é sempre sinônimo de fartura e prosperidade. Boa parte dos tecidos da loja é vendida para as quadrilhas juninas.

    “O mês de junho é como se fosse um mês de Natal para a gente. Vendemos muita chita, muito tecido acetinado, muito xadrez. A gente costuma fazer um pacote só e as quadrilhas quando compra são para 20 a 40 componentes. Aí a quantidade é grande. Essas festas aumentam muito as nossas vendas “, garantiu.

    Ele também detalhou os preços da chita de poliéster a partir de R$ 7,50, o Oxford a partir de R$ 9,90 e o xadrez a partir de R$ 10,00 todos com duas larguras.

    Luiz Virgínio garantiu que o aumento nas vendas têm um incremento de 25% e até 30% em relação aos demais meses do ano. Para dar conta da procura, ele chega a fazer as contratações temporárias como acontece no final do ano. Alguns dos funcionários são efetivados quando passam os festejos.

    Empresário Luiz Virgínio, proprietário da loja Luiz Tecidos

    “Sempre contrato. Porque falta gente para atender. Temos que aumentar a turma com as contratações temporárias “, garantiu. Luiz Tecidos existe há 28 anos, desde 1997.

    A Casa Régis, na rua Semeão Leal, é uma das mais antigas de Campina Grande no ramo de aviamentos. Embora o momento seja satisfatório durante o ano todo, é no período junino que as vendas decolam de vez. O aumento nas vendas, segundo o proprietário Germano Monteiro Regis, supera os 20% em relação aos outros meses.

    “Diferencia mesmo. Como tem muitas quadrilhas juninas, tem muitas festinhas nos colégios, as pessoas começam a procurar um material, procurar um vestido de vestido “, contou.

    Para suportar mais de 500 horas de forró, e muito arrasta pé nos arraiais que se formam em toda cidade, que tem um sapato de couro e botas resistentes.

    Germano Monteiro, proprietário da Casa Regis

    A procura pelo calçado também cresce nessa época e o faturamento quase que dobra em relação aos demais meses do ano. Que diga a loja Aluísio Calçados, uma das mais tradicionais e antigas da cidade com mais de 50 anos. O gerente de uma das lojas, na Marquês do Herval, Rildo Teixeira de Lima, mostrou ao PB Agora a infinidade de sapatos e botas nas prateleiras à espera dos forrozeiros. Rildo garante que o período junino é um dos mais lucrativos para o setor de calçados, só perdendo para as festividades do final de ano.

    “A nossa expectativa já é baseada desde o final de dezembro. A gente começa a trabalhar produtos da época, como bota, sandália de plataforma, ou seja, aquilo que o povo almeja nesse período, que é bem procurado. E a expectativa é que a gente sempre anda mais do que os outros anos “, destacou.

    Rildo garante que uma das marcas da loja é pela qualidade do produto, alguns fabricados na Paraíba, mas outros vindos do Sul e Sudeste.

    Rildo Teixeira de Lima, gerente da Aluízio Calçados

    Com várias lojas na cidade, a rede de Aluísio Calçados é uma das mais respeitadas e conceituadas no mercado, que também conta com o Aluisio Fashion. Fundada pelo empresário, Aluísio Salviano, a Aluízio Calçados, tem 54 anos no mercado. Juntas, as lojas da rede empregam mais de 250 colaboradores.

    Na semana de abertura de mais uma edição da festa, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campina Grande Eliézio Bezerra de Farias, projetou um crescimento no comércio em torno de 7% tendo em vista que em 2024 o setor cresceu 6,57 em relação a 2023, o que representou uma receita de 614 milhões aproximadamente na nossa economia local.

    “A nossa expectativa neste ano é que o nosso São João de 2025, ele venha ainda mais forte do que 2024. Acredito que que teremos um incremento na ordem de aproximadamente 7%, tendo em vista que em 2024 nós crescemos 6,57 em relação a 2023, o que representa o ano passado uma receita de 614 milhões aproximadamente na nossa economia, mais precisamente no varejo” revelou em contato com o PB Agora.

    Ele confirmou que São João é a segunda melhor data, perdendo apenas para o Natal, o que deixa o setor varejista animado.

    Com espírito empreendedor, filho do empresário criado de uma rede de lojas de calçados de Campina Grande, Eliézio Bezerra de Farias contou que os empreendedores do comércio campinense esperam pelo São João para melhorar o resultado de todo o seu ano.

    “Mais uma vez a CDL vem ornamentando todas as nossas ruas, deixando tudo decorado, tudo organizado para que a gente possa, de fato, ter na nossa área central, principalmente, um local onde as pessoas, ou seja, da cidade, nossos consumidores, ou também os nossos turistas, eles possam entender e compreender que estão, de fato, no melhor e maior São João do mundo. Ao longo de todos os anos, a nossa meta é fazer com que a nossa cidade, o nosso varejo, continue pujante, então acredito, sem sombra de dúvida, que teremos um dos melhores São João de todos os tempos” projetou Eliézio.

    Com as ruas e lojas decoradas, o presidente da Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), Sidney Toledo, disse que o São João é o melhor período para a economia da cidade. Em média, o comércio campinense tem um incremento entre os 7 e 10%% nas vendas em relação aos demais meses do ano.

    “O São João é uma tradição que vai além da cultura; é um motor de desenvolvimento econômico. Já sentimos um aquecimento significativo no comércio, e a tendência é de crescimento contínuo até o final dos festejos”, afirmou.

    Toledo destaca ainda que o evento, considerado o maior do mundo em sua categoria, atrai turistas, gera empregos temporários e fortalece diversos setores, como hotelaria, alimentação, vestuário e serviços. Para a ACCG, a expectativa é que 2025 supere os números dos anos anteriores, consolidando Campina Grande como um polo de negócios e cultura no período junino.

    Luiz Virgínio comemora o aumento da venda de tecidos

    Pequenos empreendedores aproveitam São João para movimentar negócios

    Tradição e empreendedorismo. Pequenos empreendedores aproveitam a tradicional Festa de São João de Campina Grande, para movimentar os negócios. O arrasta-pé aquece a economia e multiplica a renda.

    Com toda essa movimentação gerada pelos festejos juninos, em Campina Grande essa é a melhor época do ano para se colocar produtos regionais em vitrine, como o artesanato, principalmente na Feira Central, um lugar de referência, de criação, de expressão, de sociabilidade e de identidade do povo nordestino, onde as trocas mercadológicas se misturam às trocas de significados e sentidos tornando-a um lugar onde se concentram e reproduzem práticas culturais.

    Gilberto Florentino tem uma loja de artesanato na Feira Central

    Que diga o comerciante Gilberto Florentino da Silva, proprietário de uma loja de artesanato batizada de “Articouro e Artesanais” na Feira Central. Ele trabalha no local há 29 anos e como bom comerciante, sabe que o São João é o melhor período para aquecer as vendas.

    “A gente vende produtos de qualidade e que retratam a cultura nordestina. Coisas que estão bem enraizadas com o povo. A feira central tem essa dinâmica e o São João é a festa ideal para aumentar as vendas. A nossa loja é sempre movimentada nessa época”, relatou.

    O comerciante Ariovaldo Evandro da Silva, herdou a loja de produtos artesanais instalada há décadas por seu pai. Ele garante que o melhor período para vender produtos de sua loja é o junino.

    “Desde março as vendas começam a aquecer. Os clientes procuram as peças para preparar a decoração de suas casas. O procura aumenta significativamente nesse período. Todos lucram com o São João “, contou.

    Nesse período, muitos empreendedores buscam o crédito, para alavancar o negócio e ter uma boa oferta de produtos.

    Ariosvaldo Evandro, comemora aumento das vendas na loja de produtos de coro na Feira Central

    Tradicionalmente, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sempre teve um olhar especial para os pequenos investidores que atuam no São João. Capacitações, treinamentos, incentivo ao crédito e participação em eventos como o Salão de Artesanato, são algumas das ações do Sebrae que ajudam a fortalecer os pequenos negócios que surgem em decorrência da festa.

    O analista Jucieux Palmeira destacou ao PB Agora , que o Sebrae reconhece toda importância do São João, que gera dentro de Campina Grande uma economia, como oportunidades estratégicas para os pequenos empreendedores.

    Jucieux Palmeira enfatizou que o Sebrae tem feito diversas ações para apoiar os micro e pequenos empreendedores que têm o seu negócio e aproveitam o São João Para reforçar o orçamento, gerando emprego e renda.

    “O Sebrae tem feito diversas ações para apoiar o micro e pequeno empreendedor para eles aproveitarem esse período tão forte que é o São João de Campina Grande que demanda muitos produtos, gera emprego e serviços típicos nessa grande festa junina” enfatizou Jucieux .

    Ele garantiu que o Sebrae está preparado para atender as demandas dos pequenos empreendedores, sempre incentivando os pequenos e médios negócios, para assim, atender as expectativas dos turistas. Entre as iniciativas para o período, Jucieux Palmeira destacou a preocupação do Sebrae em mostrar aos empreendedores as melhores estratégias de vendas para atrair os turistas, não só no que diz respeito às comidas típicas, mas também toda a parte de artesanato.

    Como forma de ajudar os empreendedores a impulsionar os seus negócios, o Sebrae, conforme destacou Jucieux, sempre teve a preocupação de orientar os pequenos investidores a buscar financiamentos por meio das diversas operações de créditos disponíveis no mercado.

    “O Sebrae sempre procura dar as orientações e o passo a passo para os empreendedores entenderem o desenho que eles têm na mente para que possam buscar crédito. O Sebrae também encaminha os empreendedores para os financiadores desses créditos que são os bancos, como o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e alguns bancos particulares. Eles recebem toda a orientação para buscar o crédito de acordo com a particularidade deles” explicou.

    Uma das principais atividades realizadas pelo Sebrae com o Governo do Estado através da Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde) e do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP) no período junino, é o Salão de Artesanato com várias tipologias, que conforme enfatizou Jucieux Palmeira, é uma vitrine para os artesãos, e sempre gera muita expectativa.

    Este ano, 500 artesãos paraibanos vão expor os seus produtos nas diversas tipologias, como couro, renda, barro, mostrando o resultado de investimento e criatividade.

    Ele ressaltou que o Salão de Artesanato que este ano tem como tema, “A arte do  Macramê “ atrai os turistas que vêm visitar o São João e mostra o potencial dos mais dos artesãos que vão expor os seus trabalhos.

    Neste ano, 3,7 mil empreendedores buscaram programas de microcrédito, de acordo com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande.

    O 40ª edição do Salão do Artesanato Paraibano, acontece de 11 a 29 de junho na cidade de Campina Grande, deve gerar cerca de R$ 3 milhões em vendas durante os 18 dias de programação, superando os .R$ 2,6 milhões em negócios fechados e mais de 57 mil itens da edição do ano passado.

    Jucieux Palmeira, gestor do projeto de Artesanato do Sebrae/PB, acrescentou que o evento visa fortalecer o empreendedorismo, aumentar a renda dos artesãos e promover o desenvolvimento sustentável. Além disso, o Salão também aposta na conexão entre o artesanato paraibano e os segmentos da arquitetura e design, estimulando o uso de peças artesanais em projetos decorativos.

    A fábrica de sonhos da Junina Moleka 100 Vergonha

    Quem ver Moleka 100 Vergonha fazendo as suas apresentações e conquistando títulos em importantes festivais, não tem noção do investimento feito na quadrilha junina. A Moleka é uma “fábrica de sonhos”, que movimenta toda uma cadeia produtiva, gera emprego e impulsiona a economia local.

    Os investimentos para deixar a Junina pronta para as apresentações, giram em torno dos R$ 400 mil, conforme revelou o presidente Mahatma Gandhi. Muitos negócios são beneficiados com a Junina atual campeã  do Festival de Quadrilhas Juninas da Paraíba  .

    A Moleka, conforme enfatizou Mahatma Gandhi, movimenta toda uma engrenagem do setor cultural da cidade, envolvendo contratação de cenógrafos, iluminadores, maquiadores, cabeleireiros, costureiras, bordadeiras, entre outros.

    “Além disso, a gente passa todo o ano movimentando o comércio na compra de materiais, não só do figurino que é bem caro, mais as costureiras também, as pessoas que fazem bordado e sapatos. Ou seja, é uma cadeia gigantesca movimentada. Uma quadrilha como a Moleka ela bate tranquilo os R$ 400 mil em investimentos” destacou.

    O Junina Moleka 100 Vergonha surgiu em 2000 vem sendo referência no segmento das quadrilhas estilizadas da Paraíba. O grupo destaca-se pelo seu papel na preservação cultural das quadrilhas juninas para as novas gerações, sendo reconhecido como Ponto de Cultura .

    A estudante Cláudia Brasil é dançarina há 5 anos da Junina Moleka 100 Vergonha e revelou todo o investimento que faz para ficar com o figurino no ponto para as apresentações. Em média, o vestido estilizado usado pela dançarina custa em torno de R$ 2.000. Esse valor é abatido para os dançarinos graças a algumas parcerias e os fundos destinados à cultura.

    Reconhecida como ponto de cultura federal e detentora de títulos de utilidade pública municipal e estadual, a Moleka 100 Vergonha conquistou um lugar de destaque ao ser aprovada no Programa Petrobras Cultural, uma das mais importantes seleções públicas culturais do Brasil.

    Festa nasceu sob impulso das vendas de comidas e bebidas típicas

    Pequenos negócios sempre prosperam em Campina Grande. De entreposto comercial, famosa pelo algodão, até o reconhecimento na área de tecnologia, a cidade sempre teve nos negócios a sua fonte de renda. O São João não foi diferente. Dos Coqueiros de Zé Rodrigues ao Forródromo até a revitalização do Parque Evaldo Cruz, os pequenos negócios deram vida a vida e ajudaram a consolidar o evento e impulsionar a economia local.

    O Maior São João do Mundo”, teve início no dia 4 de junho de 1983, dando início ao reinado da sanfona, do triângulo e do zabumba. Com ela, surgiram uma infinidade de oportunidades para os empreendedores.

    Oficialmente, o Parque do Povo, epicentro dos festejos juninos em Campina Grande, foi inaugurado no dia 14 de maio de 1986, tendo sido construído pelo poeta e então prefeito, Ronaldo Cunha Lima. A famosa “Pirâmide” na verdade foi construída para representar uma fogueira e que o local seria chamado de “Forródromo”, em referência ao Sambódromo, em São Paulo. Mas, pelo formato, pouca gente relacionava a obra a uma fogueira e o local ficou conhecido mesmo como a “Pirâmide do Parque do Povo”.

    Ainda em 1986, a festa ganhou uma grande proporção, com um palco para shows e centenas de barracas com bebidas e comidas típicas pelo Parque do Povo.

    Venda de caipifruta é tradição no São João de Campina Grande

    Com negócios em toda parte, a 42ª edição João de Campina Grande promete mais uma vez, incentivar a geração de emprego e renda, fortalecer o empreendedorismo, e aquecer a economia, nos diversos segmentos da cidade. 

    Severino Lopes

    PB Agora 

    Fotos: Severino Lopes e Divulgação

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