Presente de tempos em tempos na Paraíba, o ex-senador Ney Suassuna (REP), atual primeiro suplente de Veneziano Vital do Rêgo (MDB) tem dito aos amigos que deseja disputar a última eleição da sua vida em 2026 novamente como suplente, espaço onde tudo começou em 1990 ao lado de Antonio Mariz.
Suassuna tem uma indefinição partidária a resolver e espera que a situação seja solucionada o mais rápido possível.
Veneziano está num partido de oposição em nível estadual e Ney em um partido de situação.
Em Brasília, a tese da federação envolvendo Republicanos e MDB pode beneficiar Ney, que torce para não ter que decidir entre o titular do atual mandato e o presidente do seu partido, caso sigam caminhos diferentes em 2026.
Se é uma ótima saída para Ney Suassuna, a federação seria uma bomba nas eleições para governador, bagunçando ainda mais o cenário de indefinições que paira no ar.
Nacionalmente, as discussões sobre a nova federação é tocada pelos presidentes nacionais da siglas, Marcos Pereira (Republicanos) e Baleia Rossi (MDB).
Na Paraíba, se a federação entre Republicanos e MDB sair do papel, o comando da sigla deve ficar com o Republicanos, atualmente na base do governador João Azevedo (PSB).
Porém, se o Republicanos for para a oposição, apresentando um candidato a governador, não haveria a necessidade nem de Veneziano, nem de Suassuna, trocarem de legenda.
Na Barra da Tijuca, principalmente na mesa da sala de jantar do “Mister N”, as velas já estão acesas. E cantando “Taj Mahal”.
Ytalo Kubitschek
PB Agora