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    Diversas

    Produtos brasileiros já são prejudicados com tarifaço de 50% de Trump; saiba quais

    adminPor admin20 de julho de 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura0 Visualizações
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    Carne. (Foto: pixabay/ilustrativa)

    A decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% ao Brasil já prejudica a economia do país, mesmo antes da data prevista, 1º de agosto.

    Como as encomendas podem demorar a ser preparadas e transportadas, alguns importadores nos EUA já cancelam, por temerem que cheguem em agosto e sejam taxadas. Em outros casos, os próprios empresários brasileiros estão segurando a produção para evitar o prejuízo.

    A incerteza não se restringe aos setores já afetados e já atinge outras regiões e produtos do país, que enxergam na medida uma ameaça à estabilidade econômica local. Da indústria de aviões à lavoura de laranja, a preocupação é grande.

    Carne em Mato Grosso do Sul (MS)

    Frigoríficos de MS paralisaram a produção de carne destinada aos EUA após o anúncio das tarifas, afirmou o Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul e o governo do estado.

    Ainda segundo o sindicato, pelo menos quatro frigoríficos no estado interromperam a produção voltada ao mercado americano:

    • JBS
    • Naturafrig
    • Minerva Foods
    • Agroindustrial Iguatemi

    Depois da China, os Estados Unidos são o maior comprador da carne nacional. O país importa 12% de todo o volume de carne que o Brasil vende para o exterior, enquanto os chineses levam praticamente metade (48%), segundo o Ministério da Agricultura. O preço da carne brasileira era o mais barato do mercado externo até então.

    A suspensão das exportações visa evitar formação de estoques e prejuízos imediatos, já que as vendas se tornariam inviáveis economicamente com a tarifa extra de 50%.

    Isso não significa que os frigoríficos brasileiros vão colocar mais carne no mercado nacional, é o que afirma Fernando Henrique Iglesias, analista do Safras & Mercados.

    “Os frigoríficos vão tentar redirecionar esse produto para o mercado internacional para não gerar um efeito tão negativo. […] A nossa sorte é que tem mais 100 países comprando carne do Brasil”, diz.

    Além da carne, o Mato Grosso do Sul também pode enfrentar prejuízos com pescados, uma vez que 99,6% da tilápia produzida no estado é exportada para os Estados Unidos. De acordo com o relatório do Anuário da Piscicultura 2024, da Peixe BR., o estado é o 5º maior produtor de tilápia do país.

    Mel no Piauí (PI)

    O tarifaço de Trump causou o cancelamento imediato de grandes encomendas de mel orgânico do Piauí ainda no dia 9 de julho, data em que o presidente americano anunciou a decisão.

    O Brasil é um dos maiores produtores de mel do mundo. E o Piauí é um dos líderes da produção nacional.

    Os compradores temem que o mel chegue aos EUA após a entrada em vigor da nova tarifa, gerando impacto em pelo menos 500 toneladas do produto. A decisão afetou uma das maiores exportadoras do mundo, o Grupo Sama, que compra o produto de pelo menos 12 mil pequenos produtores do Nordeste Brasileiro.

    Os Estados Unidos consomem 80% do mel produzido no Brasil. Com o cancelamento, o produto precisa ser armazenado em câmaras refrigeradas, o que gera custos adicionais para as empresas.

    Madeira no Paraná (PR)

    Devido ao tarifaço de Trump, a indústria madeireira paranaense BrasPine anunciou férias coletivas para 700 funcionários da fábrica de Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná.

    Os Estados Unidos recebem 42,4% das exportações de madeira do Brasil, sendo um dos principais mercados internacionais do setor paranaense.

    De acordo com estimativas da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), o Paraná é um dos principais exportadores de produtos de madeira para os Estados Unidos.

    O setor madeireiro gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no estado, considerando os trabalhadores florestais e os que atuam em indústrias do segmento, aponta a associação.

    A madeira está entre os dez produtos mais exportados para os Estados Unidos e já foi alvo de um outro tarifaço de Trump em abril, taxada em 25%.

    No Rio Grande do Sul (RS), as exportações de móveis também foram interrompidas nesta quarta.

    Pescados do Nordeste (Bahia, Ceará e Pernambuco)

    Apenas 24 horas após o anúncio de Trump, empresários norte-americanos suspenderam a compra de pescados brasileiros.

    A decisão fez com que pelo menos 58 contêineres de peixes, lagostas e camarões fossem desembarcados de três dos principais portos do Nordeste, os de Salvador (BA), Pecém (CE) e Suape (PE).

    O Brasil exporta peixes para os Estados Unidos há mais de cem anos. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, 70% das exportações feitas pelo setor têm como destino os EUA, o que torna os produtores vulneráveis.

    Pedras (Rochas Naturais) no Espírito Santo (ES)

    Compradores dos Estados Unidos suspenderam imediatamente o embarque de rochas naturais do Espírito Santo nesta quarta-feira (16), dias após o anúncio do tarifaço de Trump. O estado é potência no setor de mármore e granito.

    Segundo empresas que exportam rochas naturais, os pedidos não foram cancelados, ainda que os norte-americanos tenham pedido a suspensão imediata dos embarques.

    O Espírito Santo é líder nacional em exportação de rochas naturais, como granito e mármore, e 82% da receita do setor vêm do estado.

    Até junho deste ano, os Estados Unidos compraram, em média, 66% das rochas naturais do Espírito Santo. O governo federal decidiu criar um comitê para ouvir os setores mais atingidos pela tarifa.

    Na segunda-feira (14), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pasta que trata da política de exportações do país.

    Incerteza geral, mesmo em setores sem vendas canceladas

    No Vale do Paraíba, a Embraer estima perdas de até R$ 20 bilhões até 2030 se a tarifa entrar em vigor. Os EUA representam 45% das vendas de jatos comerciais da empresa e 70% dos jatos executivos.

    O CEO da companhia, Francisco Gomes Net, alerta para cortes de investimento e até demissões em massa.

    No setor de laranja, espalhado por várias regiões do Brasil, o temor é generalizado. O Brasil é líder mundial na exportação de suco de laranja, e a taxação pode comprometer uma cadeia produtiva que emprega cerca de 200 mil pessoas, deixando pequenos produtores mais vulneráveis.

    A esperança, segundo empresários do setor, é que a própria indústria americana pressione por um recuo da medida, dado o impacto também para consumidores nos EUA.

    O estado de São Paulo deve ser o mais afetado pelas tarifas de Trump. É o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental (Nemea-UFMG). No interior paulista, cidades como Piracicaba e Sorocaba já contabilizam os possíveis efeitos sobre a agroindústria, o setor metalmecânico e a indústria automotiva.

    Em Sorocaba, 8,5% de tudo o que se exporta vai para os EUA, e a cidade teme ruptura de contratos e aumento do desemprego. Itapetininga, com forte presença do agronegócio, teme tanto a perda de mercado quanto o aumento dos custos de produção devido à alta do dólar.

    No Porto de Santos, por onde escoam 35% das exportações de café para os EUA, o alerta é de queda na movimentação de cargas e perda de até R$ 145 milhões em receita, além de centenas de empregos diretos e indiretos em risco. Já no Sul de Minas e no litoral paulista, o setor cafeeiro também teme uma retração drástica.

    O café brasileiro, que hoje paga 10% de tarifa, pode sofrer um aumento de até 400% no imposto, tornando o produto inviável para o mercado americano, principal destino da produção nacional.

    Em Pernambuco, a preocupação gira em torno da indústria da cana-de-açúcar, das uvas frescas e das estruturas metálicas, uma vez que os Estados Unidos ocupam o 2º lugar no ranking de compradores dos produtos pernambucanos.

    Por g1 Mato Grosso do Sul

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