Cantora Preta Gil. (Foto: reprodução / Instagram)
A família da cantora Preta Gil, que morreu em 20 de julho deste ano, processou o Padre Danilo César, da Paróquia Matriz de São José em Areial, acusado de praticar intolerância religiosa ao comentar a morte da cantora, como revelou nesta segunda-feira (13) o colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo.
Como observou o ClickPB, de acordo com o colunista, a família da cantora entrou com uma ação de indenização por danos morais no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), após as falas do Padre da Arquidiocese de Campina Grande.
Segundo Lauro Jardim, a família da cantora pede uma indenização no valor de R$ 370 mil. Entre os autores da ação, estão o filho de Preta, Francisco e o pai da cantora, o também cantor Gilberto Gil.
Ainda como trouxe o colunista do Jornal O Globo, uma notificação extrajudicial já teria sido enviada para a Arquidiocese de Campina Grande.
Na notificação, a família de Preta exigia que o Padre se retratasse publicamente sobre as falas e também fosse punido, porém, a solicitação extrajudicial havia sido desconsiderada e não foi atendida.
Relembre o caso
Como trouxe o ClickPB, Danilo César questionou a declaração de Gilberto Gil, pai da cantora, que revelou ter feito oração aos orixás, entidades sagradas das religiões Umbanda e Candomblé, de matriz afro-indígena.
O padre questionou o ‘poder’ das entidades, que não ‘ressuscitaram’ Preta, que foi cremada em um cemitério do Rio de Janeiro.
“Gilberto Gil fez uma oração aos orixás. Cadê o poder desses orixás que não ressuscitou Preta Gil? Já enterraram (Preta)”, questionou o padre.
O vídeo em que o padre faz as declarações foi transmitido ao vivo no canal do YouTube da Paróquia, mas o ClickPB observou à época que o conteúdo foi retirado do ar.
*Com informações do Jornal O Globo