Os olhos do mundo, após o início do Conclave, estarão voltados para o telhado da Capela Sistina à espera da tão aguardada fumaça branca, sinal da eleição do novo sucessor de Pedro. A Capela Sistina está quase pronta para receber o conclave, que está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (07/05).
Nos últimos dias, a Capela Sistina do Vaticano vem sendo adaptada para receber os 133 cardeais que vão escolher o sucessor de Francisco, que morreu em 21 de abril, após 12 anos de papado.
A primeira missão foi colocar a estufa e a chaminé no telhado da Capela Sistina que anunciarão ao mundo a eleição do papa. É precisamente para essa chaminé que, nos próximos dias, os olhares do mundo estarão voltados, à espera do tão aguardado sinal.
Após a votação, os votos dos cardeais são queimados e a cor da fumaça indicará o resultado. Se for branca, significará que houve acordo. Se for preta, as deliberações terão que continuar.
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições, em 2005, com o papa Bento 16, e em 2013 com Francisco, foram concluídas em dois dias.
A chaminé, conectada a duas estufas dentro da Capela, é o ponto de saída da fumaça: a preta, quando a maioria qualificada de dois terços ainda não foi alcançada, e a branca, que confirma a eleição do novo Pontífice.
Estão programadas quatro votações a cada dia, duas pela manhã e duas à tarde, e depois de uma eventual 33ª ou 34ª votação, haverá um segundo turno direto e obrigatório entre os dois cardeais que receberam o maior número de votos na última votação. Mesmo neste caso, porém, será sempre necessária uma maioria de dois terços.
Os dois cardeais ainda na disputa não poderão participar ativamente da votação. Se os votos para um candidato atingirem dois terços dos votantes, a eleição do Pontífice é canonicamente válida.
Redação