O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta segunda-feira, 5, que a “centro-direita vai ganhar as eleições” presidenciais de 2026, devido ao que, na sua avaliação, seria uma “redução” da performance eleitoral do presidente Luiz Inácio da Lula da Silva em comparação com outras campanhas do petista.
“As pesquisas hoje demonstram que a centro-direita, dentro das avaliações que estão sendo feitas, indiscutivelmente vai ganhar as eleições. Quem for para o segundo turno, ganha. Porque o problema hoje é que o presidente Lula não está demonstrando o mesmo interesse, a mesma performance, que ele mostrou em outras campanhas”, disse Caiado durante um evento da Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.
Entre os pretendentes para ser o nome da direita ano que vem, Caiado foi o primeiro a lançar a sua pré-candidatura. O evento, contudo, foi marcado pela ausência de grandes nomes do seu partido, como o presidente da sigla, Antônio Rueda.
No evento que lançou a federação entre PP e União Brasil, Caiado discursou como um entusiasta do movimento. A sua candidatura, no entanto, ficou atrelada à uma condição: até o começo do ano que vem, ele precisa atingir ao menos 10% das intenções de voto nas pesquisas, o que ainda é uma realidade distante para o governador. Apesar de ser bem avaliado dentro do Goiás, ele ainda não é conhecido em todo o território nacional.
Anistia e manifestação de Bolsonaro
Questionado por jornalistas sobre a sua presença na manifestação convocada por Bolsonaro para a próxima quarta, 7, em Brasília, pela anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, Caiado minimizou a importância da pauta e não respondeu se estará ou não presente. No ato de Copacabana, ele não foi, mas no de São Paulo, confirmou presença de última hora e subiu ao palanque ao lado do ex-presidente.
“O que o Brasil precisa hoje é voltar a ter temas que sejam relevantes para a vida nacional. É importante que se coloque um ponto final nisso. E o Congresso está tentando colocar um ponto final. Além disso, é necessário debater temas que são relevantes. Precisamos sair desse processo de polarizar o Brasil nessa discussão”, disse o governador.
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