A atriz Blake Lively falou publicamente pela primeira vez a respeito da ação movida contra Justin Baldoni. O imbróglio entre os dois começou nos bastidores do filme É Assim que Acaba.

Blake Lively em cena de ‘É Assim que Acaba’ Foto: Columbia Pictures/Divulgação
Em entrevista ao programa Late Night with Seth Meyers para divulgar o lançamento da sequência Outro Pequeno Favor, Lively comentou brevemente que teve um ano muito intenso, e que contou com a ajuda dos filhos para superar obstáculos.
“Não é surpresa que eu tive um ano muito intenso, e eles são a minha tábua de salvação. Não importa que dia eu esteja tendo, eu preciso ser a Disneylândia para eles todos os dias”, afirmou.
Ao mencionar o “ano intenso”, Lively se referia à batalha judicial que trava contra o ator e diretor Justin Baldoni, com quem contracenou no filme adaptado do livro de Colleen Hoover. Tudo começou com um afastamento entre os dois, especulado durante a campanha de lançamento do filme. Alguns meses depois, Blake apresentou uma queixa formal, alegando que foi assediada durante as filmagens, e que Baldoni teria contratado uma agência de comunicação para arquitetar uma campanha de difamação contra ela nas redes sociais.
Baldoni negou as alegações, e respondeu às queixas com um processo de 400 milhões de dólares contra Lively e seu marido, Ryan Reynolds, acusando ambos de difamação.
“O que eu posso dizer sem entrar muito no assunto é que este ano foi cheio dos maiores altos e dos menores baixos da minha vida”, continuou a atriz a Seth Meyers. “E eu vejo muitas mulheres com medo de falar, especialmente agora, com medo de compartilhar suas experiências. E o medo é o que nos mantém caladas.”
A atriz conta que, mesmo assim, enxerga que fala de uma posição de privilégio. “Eu também reconheço que muitas pessoas não têm a oportunidade de falar. Então, me sinto honrada de poder fazê-lo. Foram as mulheres que tiveram a oportunidade de usar a voz que me mantiveram forte e me ajudaram na minha crença e na minha luta para que o mundo seja mais seguro para mulheres e meninas. É algo bem simples”, finalizou.
Recentemente, a artista de storyboard Talia Spencer, que trabalhou no filme que gerou a disputa judicial, defendeu Baldoni.
“Ele é um dos poucos diretores com quem trabalhei que era muito bondoso e respeitoso”, contou ela ao 60 Minutes Australia. “Considerando sua visão para o filme e ele genuinamente vendendo o filme como uma forma de ajudar jovens mulheres, acho muito difícil acreditar nas alegações [de Lively].”