Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), o governador João Azevêdo (PSB) comentou sobre os planos que visavam atentar contra a vida do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes. O chefe do Executivo estadual repudiou tais planos e as ameaças contra a democracia. O Paraíba Já revelou que na data em que pretendiam assassinar Alckmin, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) estava em agenda com o vice-presidente.
“É inacreditável até onde certas pessoas tentaram ir neste país”, enfatizou João. A Operação Contragolpe, realizada pela Polícia Federal, expôs o planejamento de um golpe de estado em 2022, resultando na detenção de militares identificados como líderes da conspiração.
João Azevêdo também salientou que “o não reconhecimento de resultados na democracia é o pior cenário possível. É necessário que as pessoas compreendam que o resultado das urnas reflete a vontade popular. E essa vontade deve ser respeitada”.
Adicionalmente, o governador da Paraíba condenou os atos violentos decorrentes do descontentamento com o resultado eleitoral. Para João Azevêdo, planejar e conspirar para assassinar o presidente constitui um crime. “Graças a Deus, isso não se efetivou, mas já revela o grau de irresponsabilidade que pode ser atingido na política. E isso é exatamente o que não desejamos para nosso país”, destacou.