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Comemora-se nesta quinta-feira, 1º de maio, o Dia da Literatura Brasileira. A data, que coincide com o feriado do Dia do Trabalho, foi escolhida em homenagem ao escritor José de Alencar. Um dos principais nomes da literatura nacional, Alencar nasceu neste dia em 1829, no Ceará. Ele também foi jornalista, advogado e político.
Considerado o “pai do Romantismo” e fundador da literatura genuinamente brasileira, José de Alencar publicou clássicos até hoje estudados nas escolas e na Academia, como O Guarani, Iracema, Ubirajara, Lucíola, Til e Senhora.

José de Alencar (1829-1877) publicou clássicos da literatura brasileira como ‘Iracema’, ‘O Guarani’ e ‘Senhora’. Foto: Domínio público
Isso porque, ao trazer temáticas nacionais para o centro da narrativa, fugindo do que era imposto pela literatura hegemônica europeia até então, Alencar foi um dos primeiros a escrever romances com “a cara do Brasil”.
As obras que compreendem a primeira fase do Romantismo no País, da qual Alencar faz parte, exaltam a natureza, o nacionalismo e a cultura indígena. O momento pedia por isso: em 1822, o Brasil proclamara sua Independência, e a arte era uma forma de reforçar a separação de Portugal e conceber uma identidade própria.
Seus livros foram – e continuam sendo – adaptados para as telas, seja no cinema ou nas novelas, em várias versões. Em 2017, a escola de samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro, apresentou um enredo baseado em Iracema. A obra, publicada em 1985 (originalmente com o subtítulo “Lenda do Ceará”), narra o romance entre a indígena Iracema e o português Martim. A união resultou no nascimento de Moacir, descrito como “o primeiro brasileiro” por Alencar.

‘Senhora’: Romance de José de Alencar foi adaptado como novela da TV Globo em 1975 por Gilberto Braga; elenco contava com Norma Blum e Cláudio Marzo. Foto: Rede Globo
O Guarani, de 1857, e Ubirajara, de 1874, seguem a temática indianista e estabelecem o indígena como herói nacional. Mas Alencar também olhou para o Brasil por outros ângulos: Lucíola, de 1862, e Senhora, de 1875, são romances urbanos e retratam a sociedade carioca do século 19, com foco no comportamento da burguesia. Já Til, de 1871, é ambientado no interior paulista e mostra os costumes e tradições da vida no campo.
No Brasil, há ainda outras datas que celebram a literatura local e estimulam a leitura: em 18 de abril comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil; em 25 de julho, o Dia Nacional do Escritor; e em 29 de outubro, o Dia Nacional do Livro.
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