A obra, com mais de cinco metros de altura, foi doada à instituição por Cleusa de Campos Garfinkel, Família Gouvêa Telles e Família Hermanny de Sampaio Campos.
Inspirado nas fotografias de Flávio de Barros, que documentou a Guerra de Canudos no final do século 19, Zerbini propõe uma releitura visual do sertão baiano.
Segundo o curador Yuri Quevedo, ao contrário da aridez retratada por Barros e pela literatura de Euclides da Cunha, Zerbini apresenta uma paisagem exuberante e vital, onde natureza e resistência se entrelaçam. “A exuberância da pintura salta aos olhos, mas também convida a um olhar atento, que revela a riqueza dos detalhes e propõe uma revisão histórica do sertão e de Canudos como símbolo de resistência”, explica.