Brigitte Bardot, lenda do cinema francês, morreu aos 91 anos. A estrela enfrentava graves problemas de saúde.
O que aconteceu
Morte da atriz foi anunciada pela Fundação Brigitte Bardot, que não detalhou a hora do ocorrido. A fundação classificou Brigitte como uma “atriz e cantora de renome mundial, que optou por abandonar sua prestigiada carreira para dedicar sua vida e energia ao bem-estar animal e à sua fundação”.
Artista estava internada em Toulon, no sul da França. Segundo o jornal Nice-Matin, ela chegou a ser submetida a uma cirurgia para tratar de uma “doença”. Outros detalhes do procedimento não foram divulgados.
Origem de uma estrela
Brigitte Bardot nasceu no dia 28 de setembro de 1934, em Paris. De família rica, a francesa cresceu em um apartamento de sete quartos no nobre 16.º arrondissement, às margens do Rio Sena.
Foi descoberta aos 15 anos pela diretora das revistas Elle e Le Jardin des Modes e, após estampar uma capa, logo foi convidada para trabalhar como atriz. Após alguns papéis pequenos no cinema, Bardot despontou ao aparecer no Festival de Cannes de 1953 para promover o filme hollywoodiano gravado em Paris “Mais Forte que a Morte”, em que atuou ao lado de Kirk Douglas.
Ainda morena, a jovem atriz atraiu olhares e lentes ao desfilar de biquíni pelas praias da cidade. Ela havia acabado de estrelar “Manina, a Moça Sem Véu” (1952), em que aparecia em várias cenas usando a peça. À época, o frisson causado por Bardot ajudou a popularizar o biquíni na Europa. Era o começo da forte influência que a atriz teria na moda e no comportamento daquela e de outras gerações.
Em 1956, Bardot protagonizou uma série de filmes escritos ou dirigidos pelo então marido, Roger Vadim, mas foi “E Deus Criou a Mulher” que levou a atriz ao estrelato. A sensualidade da francesa, no papel de uma jovem órfã cheia de libido, transformou Bardot em símbolo sexual. Foi nessa época também que a francesa adotou o cabelo loiro platinado e “bagunçado”, que virou tendência e foi copiado por mulheres ao redor do globo, assim como seu delineado preto nos olhos.
Bardot estrelou filmes dirigidos ao mercado internacional. Entre as produções, estão: “O Desprezo” (1963), de Godard, “Histórias Extraordinárias” (1968), com Jane Fonda e Alain Delon, e “Shalako” (1968) com Sean Connery.
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