O atacante Hulk falou após a derrota do Atlético-MG para o Fortaleza e apontou incômodo com a função que vem exercendo no esquema de Jorge Sampaoli. De acordo com o paraibano, atuar isolado entre os zagueiros, frequentemente de costas para o jogo, não corresponde ao modelo em que rende mais.
O jogador afirmou que a queda de desempenho está relacionada ao posicionamento e que o time precisa retomar uma postura mais propositiva, característica que, segundo ele, marcou sua chegada ao clube em 2021.
“Nos jogos, fico muito sozinho na frente. Difícil jogar de costas, não é minha característica”, afirmou.
Hulk também comentou o cenário contratual. Com mais um ano de vínculo, disse que permanece à disposição, mas ressaltou que não é responsável por definir seu futuro.
O atacante de Campina Grande afirmou ter tomado conhecimento de especulações, disse que seguirá comprometido enquanto estiver no clube e citou que uma possível saída depende de avaliação da diretoria ou de uma proposta considerada conveniente.
No balanço sobre o momento do Atlético-MG, Hulk avaliou que a equipe vem jogando de maneira mais reativa nas últimas temporadas, apostando no erro dos adversários e reduzindo o volume de ações ofensivas.
Para o jogador, isso contrasta com o padrão de um time que busca controlar a posse, criar superioridade no ataque e impor ritmo em diferentes fases do jogo. Ele reforçou que a mudança de identidade tem dificultado o desenvolvimento coletivo e influenciado diretamente seu rendimento individual.
“Se eu ficar aqui, vai ser vontade de Deus… Se não tiver que estar aqui, talvez por decisão da diretoria ou se chegar proposta e eles acharem conveniente, não sou eu que mando”, finalizou.
Jornal da Paraíba


