Ao ser questionado sobre a falta de unidade dentro da própria família e do grupo político Cunha Lima, que detém o comando da Prefeitura de Campina Grande e outras bases eleitorais, Pedro afirmou encarar com tranquilidade o fato de seu primo, o prefeito Bruno Cunha Lima, apoiar a pré-candidatura de Efraim Filho, enquanto seu tio (Ronaldo Cunha Lima Filho) já declarou apoio ao nome de Cícero Lucena para a disputa ao Governo do Estado em 2026.
“Isso só revela a fragilidade da minha candidatura e o que é óbvio. Por mais que meu nome se coloque bem nas pesquisas, existe um fato político. Quando expus ao Kassab, disse que o mais importante é que a oposição se mantenha unida, assim como nas conversas que tenho com Efraim e Cícero. Não serei problema para que haja união dentro da oposição”, analisou Pedro.
Sem ocupar mandato eletivo atualmente, Pedro admitiu que essa condição pode representar um obstáculo para ampliar seu capital político na corrida eleitoral. Apesar disso, se colocou como articulador dentro do campo oposicionista, destacando sua capacidade de transitar bem entre os pré-candidatos já postos.
“Quero participar de um movimento coletivo. Posso disputar a vaga na Câmara Federal como também a do governo”, afirmou, descartando a possibilidade de compor chapa como vice.
Pedro revelou ainda que esteve reunido com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em Brasília, na última terça-feira (data da reunião), onde avaliou os cenários para 2026.
Segundo ele, “as possibilidades estão abertas”, reforçando que seu papel será contribuir para a construção de uma candidatura única da oposição que reúna forças e garanta competitividade.
Com ClickPB


